O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Guaçuí, fez uma série de investimentos para melhorar o abastecimento de água para os moradores de vários pontos da cidade.
No bairro Jurema, que fica na parte alta, ao lado da BR 482, foram instaladas duas cisternas. A primeira, na entrada do bairro, possui uma bomba que joga a água para a outra, com capacidade para 20 mil litros, estrategicamente posicionada num morro logo acima das casas mais ao alto do morro. “A nova cisterna possibilita que a água fique armazenada e possa ser distribuída por gravidade para as casas, caso falte água na rede normal que, agora, é feita com maior facilidade com a instalação da bomba elevatória”, explica o diretor do SAAE, Ivan Viana de Oliveira.
Morador da região há 10 anos, Cláudio Roberto da Silva, 46, conta que a falta de água era constante. “A gente chegava a ficar até três dias sem cair água na caixa. Me parece que acabou o problema, porque a água está chegando todo o dia”, disse ele.
Já no bairro Manoel Monteiro Torres, o maior problema, segundo o SAAE, foi o crescimento populacional. O reservatório existente, com capacidade para 18 mil litros de água, não era suficiente para abastecer as residências de maneira satisfatória. “Instalamos mais um reservatório de 20 mil litros, passando a capacidade de armazenamento de água para 38 mil litros”, explicou Ivan Viana.
Distrito
Os moradores do distrito de São Pedro de Rates também sofriam com o abastecimento insuficiente. O SAAE trocou a bomba de captação, que passou de 7 para 15 cavalos de força (KVA), e construiu uma pequena barragem no córrego São Pedro. “Aumentamos a capacidade de captação e melhoramos a iluminação para facilitar o trabalho dos operadores que precisam enxergar melhor a água que está sendo tratada e não deixar passar flocos, sujeira, na água que vai ser distribuída à população”, esclareceu o diretor do SAAE, Ivan Viana. Em breve uma nova adutora de captação será instalada no distrito.
Apesar da água estar chegando de forma eficiente nesses locais, o SAAE reforça que a população de toda a cidade deve continuar usando a água de forma racional. Vale lembrar que um decreto municipal permite que o órgão autue quem desperdiçar. Quem for flagrado usando água tratada para lavar carros, calçadas e ruas ou instalações comerciais, dentro da cidade, pode ser multado em R$224,52 (100 UFGs). O valor aumenta em caso de reincidência.
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