Pela segunda vez consecutiva, o município da Serra vai receber a maior fatia do ICMS arrecadado pelos cofres estaduais em 2018. Assim como em 2017, a cidade superou Vitória na arrecadação do imposto. Com isso, a prefeitura serrana receberá 14,07% do arrecadado, enquanto a capital ficará com 12,67% do recolhido.
O cálculo da cota de cada município leva em consideração o recolhido durante o ano de 2016. De tudo que o Estado recolhe de ICMS, 25% é destinado aos municípios. Para a divisão do próximo ano, a diferença entre Serra e Vitória ficou ainda maior, já que o município serrano aumentou em 5,8% sua parte do bolo, enquanto que Vitória teve uma queda de 1% na comparação da sua parte no ano passado.
Em seguida veio Vila Velha que melhorou uma posição em relação ao ano anterior e obteve o índice de 6,284%, seguido de Linhares com 5,936% e Cariacica com 5,562%.
Por outro lado, Apiacá ficou com a menor fatia do bolo, com apenas 0,173%. Divino de São Lourenço (0,179%) e Bom Jesus do Norte (0,179%) completam o trio dos que menos receberam recursos do ICMS.
Entre os que mais aumentaram sua porcentagem dentro da divisão do ICMS, Linhares foi o município com a maior disparada, aumentando sua fatia de 4,33% para 5,93%, uma diferença de 37%.
Entre os que aumentaram a fatia, Santa Maria de Jetibá, que receberá 2,10% do que for destinado aos municípios, obteve um crescimento de 18%; seguida por São Mateus, com ganho de 15%, chegando a uma fatia de 1,66%.
Os municípios produtores de petróleo seguem diminuindo sua parte no repasse do imposto. Marataízes perdeu 44% do recurso e, em vez dos 1,1% de 2017, receberá 0,6% em 2018. Também viram sua fatia minguar Anchieta (-35%), que agora receberá 4,51%; e Itapemirim (-33%), que tem direito a 1,8% do repasse aos municípios.
Até o mês de novembro, o repasse do Estado aos municípios já totalizava R$ 2,089 bilhões. No ano passado, o consolidado até dezembro tinha fechado em R$ 2,19 bilhões.
Gazeta Online
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