O acidente foi após uma curva. O carro do casal seguia no sentido Rio de Janeiro - Vitória. De acordo com o motorista da carreta, de 26 anos, que não quis ser identificado, o carro do casal entrou na contramão e ele não conseguiu evitar a colisão. "Estava na minha mão, normal, quando o carro veio na minha direção, na contramão e bateu de frente. Comecei a frear após bater", contou o motorista.
Após o impacto na carreta, o veículo foi arrastado por cerca de 70 metros até o acostamento da pista. A carreta parou alguns metros à frente. Não houve derramamento da carga de resina líquida na pista. O caminhoneiro não ficou ferido. Ele saiu de Vitória e seguiria para São Paulo.
Carlos da Conceição Bichara, de 64 anos, e Maria da Graça de Andrade Bichara, 66 anos, morreram no local, presos às ferragens. O veículo em que estavam tinha placas de Belo Horizonte, Minas Gerais. As vítimas são naturais do Rio de Janeiro.
Os corpos foram encaminhados ao Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim. Não houve interdição da pista e o trânsito flui normalmente. Equipes Eco 101, concessionária que administra a via, e Corpo de Bombeiros estiveram no local.
Perigo
O campeiro Melchisedec de Oliveira Castro, de 42 anos, foi a primeira pessoa a chegar após o acidente. Ele contou que estava em casa quando ouviu um forte barulho e foi para rodovia ver o que havia acontecido. "Vi que tinha um acidente e que tinha duas vítimas fatais no carro, que começou a pegar fogo. Eu e o motorista conseguimos apagar o fogo", conta.
Ele alerta que o trecho é perigoso e que outros acidentes graves já aconteceram ali. "Já era para ter duplicado a rodovia. Tantas pessoas perderam a vida aqui. Quando chove é acidente direto. Isso tem que acelerar", disse o campeiro sobre a duplicação da rodovia.
Fonte: Gazeta Online
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