Um "presente" encaminhado a uma moradora de Alegre, via Correios, acabou caindo nas mãos da Polícia Civil. A encomenda era um brinquedo de pelúcia recheado com três tabletes de maconha. A droga foi apreendida na última sexta-feira (15), durante operação da PC.
De acordo com a polícia, uma denúncia anônima informou sobre a droga e o código de rastreamento dos correios. Disse ainda que a correspondência suspeita seria entregue em uma loja de celulares. Local onde os carteiros deixam as faturas de moradores da zona rural.
Com as informações, os policiais monitoraram a entrega na loja. Porém, nenhum funcionário aceitou receber o pacote. “Os funcionários da loja explicaram que não tem autorização para receber encomendas para clientes. Recebem apenas faturas de celulares e documentos”, explicou o delegado responsável, Dedier de Carvalho.
Com a frustração do flagrante, a PC apreendeu a mercadoria e intimou a destinatária do pacote a prestar depoimento na Delegacia Regional de Alegre. Junto com o bicho de pelúcia, havia uma carta dizendo que a droga estava sendo passada para esta suspeita e seu marido.
Dedier destacou que embora a correspondência esteja endereçada a uma senhora, ainda não há indícios de que ela seja realmente culpada.
Segundo a suspeita, o pacote enviado não passa de uma armação contra ela. “Ela fala que tem parentes no Rio de Janeiro que tentam prejudica-la aqui em Alegre. As investigações prosseguem para que seja identificado o autor com mais robustez. Até pra gente não cometer uma injustiça”, declarou o delegado.
As investigações continuam, na busca do verdadeiro proprietário da droga. O nome contido no pacote como o responsável pelo envio não foi reconhecido pela suspeita. O remetente do pacote também está sendo procurado pela polícia.
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