Com o calor e o baixo volume de chuvas, algumas pessoas se aventuram a tomar banho no rio Itapemirim em busca de refresco. A Defesa Civil de Cachoeiro, porém, alerta que a prática é perigosa e não recomendável, mesmo em áreas aparentemente mais calmas.
“O rio Itapemirim é atípico porque tem muitas pedras e poças formadas por causa delas. E embaixo dessas pedras existem áreas de sucção que podem prender os banhistas embaixo d’água, levando-os ao afogamento. Não é possível ver essas áreas da superfície, o que é ainda mais perigoso”, esclarece o coordenador da Defesa Civil no município, Francisco Inácio Daroz.
O coordenador do órgão ressalta ainda que a aparente calmaria do rio é enganosa. “Sem as chuvas, o fluxo da água está menos violento, mas a correnteza nas regiões mais profundas continua forte, e o rio é imprevisível”, afirma.
No último sábado (20), foram noticiadas duas mortes por afogamento no rio Itapemirim. As vítimas foram um garoto de 12 anos, que se afogou em uma área do distrito de São Bento, e um homem que pulou na água para salvar outra criança, no bairro Aquidaban.
Cachoeiro possui locais mais próprios para banho, como a Cachoeira Alta, no distrito de São Vicente, além de poços e piscinas naturais. Ainda assim, é importante tomar os devidos cuidados.
“Antes de tudo, as pessoas precisam se informar bem sobre os locais que escolhem para se banhar. No mais, valem as precauções rotineiras: evitar áreas profundas – muito acima do nível do umbigo -, fugir de correntezas, tomar cuidado com a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas e dar preferência a lugares com a presença de salva vidas”, finaliza Daroz.
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