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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

NITERÓI REGISTRA PRIMEIRA MORTE DE MACACO POR FEBRE AMARELA

Resultado de imagem para Niterói registra primeira morte de macaco por febre amarela
Foto: Clarice Castro/Agência O Globo

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta quarta feira, a morte de um macaco infectado por febre amarela em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Este é o primeiro animal morto por causa da doença no estado em 2018. O símio foi encontrado há 10 dias no Fonseca. Os macacos não transmitem o vírus e tais casos servem como alerta à população.
De acordo com o informe epidemiológico divulgado pela secretaria nesta tarde, foi registrado um novo caso em Teresópolis, na Região Serrana. Ao todo, são cinco casos no estado: dois em Teresópolis (uma morte) e três em Valença (duas mortes).
Outro macaco teria sido encontrado morto no bairro Viçoso Jardim, mas ainda não há informações sobre a causa de sua morte. Procurada, a Prefeitura de Niterói não confirmou as informações. No entanto, ressaltou que o município ganha a partir desta quinta-feira, oito novos postos de vacinação contra a febre amarela. Paralelamente, moradores da área onde foi encontrado o primeiro macaco estão sendo vacinados e a Saúde distribui repelentes para gestantes e idosos.
De acordo com a prefeitura, a vacina é aplicada de forma integral, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, para pessoas a partir dos 9 meses até os 59 anos de idade, conforme orientação do Ministério da Saúde. Gestantes, mulheres que estejam amamentando, bebês maiores de seis meses e menores de nove meses e idosos com mais de 60 anos devem passar por um profissional de saúde para avaliar a possibilidade de vacinação.
Por causa da falta de energia elétrica nesta segunda-feira em Itaboraí, também na Região Metropolitana, 320 doses da vacina contra a febre amarela foram enviadas para análise. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o estado vai afirmar quantas doses deverão ser descartadas. A interrupção no fornecimento de energia atingiu as Unidades de Saúde de Vila Rica, São José, Porto de Caxias, Pachecos e Areal.

O Dia

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