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quinta-feira, 12 de abril de 2018

ALUNO É APREENDIDO APÓS ANUNCIAR CHACINA EM ESCOLA; JOVEM DIZ QUE QUERIA 'BRINCAR'


Um estudante de 17 anos foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) depois de anunciar uma chacina em uma escola pública do Gama, no Distrito Federal. Apreendido na manhã desta quinta-feira, o jovem destacou que só queria "brincar", provocar "um susto" em professores e colegas, e que havia simulado as ameaças por meio de um aplicativo de mensagens falsas.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, o aluno do 2º ano do Ensino Médio enviou mensagens no grupo do WhatsApp da sala de aula dele, por volta de 22h desta quarta-feira, e anunciou um atentado na instituição para a manhã seguinte. Mostrou que havia pedido ajuda de um amigo e ainda postou a foto de uma arma que seria usada no crime.
A PM conseguiu confirmar a denúncia com pais de outros alunos e com a direção da escola, que ajudou na identificação do estudante. Agentes se deslocaram para a unidade desde as 4h da manhã. Os alunos que chegavam para as aulas estavam "apavorados".
— Estávamos atrás desse aluno para evitar esse possível ataque. A PM fez um cerco, colocou policiais no colégio. Hoje de manhã, ele foi identificado e levado para a sala da diretora. Ele falou que baixou um app que simula conversas com outras pessoas e que era tudo mentira, que a foto era da internet. Vimos que era mesmo. Falou que queria brincar (com os colegas). Foi uma brincadeira de muito mau gosto, que mobilizou diversas viaturas — relatou o major Michello, que seguiu para a delegacia e acompanha o caso do jovem.
Mesmo com a negativa do estudante, revistado logo que chegou na escola, os agentes vasculharam o colégio em busca de armas. Nada encontraram. A mãe do estudante e a diretora acompanharam o adolescente até a delegacia. Segundo o major Michello, a responsável pelo aluno estava "indignada" com a "brincadeira" do filho. Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado como ato infracional análogo ao crime de ameaça.
— A mãe falou que está indignada, que não acredita que ele fez isso e que ele vai sofrer as consequências agora — destacou Michello, segundo o qual a família e a diretoria avaliam expulsar e transferir o jovem de instituição.

EXTRA

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