A campanha eleitoral só começa, oficialmente, em 16 de agosto — mas já está na rua a disputa pela... presidência da Assembleia Legislativa.
André Ceciliano (PT), o presidente interino, André Correa (DEM) e Max Lemos (MDB) já estão de olho no espólio de Jorge Picciani e Paulo Melo, os outrora poderosos caciques que amargam uma temporada na cadeia.
Pelo telefone
Correa não é Donga, mas vem ligando para avisar os colegas: tem roleta para se jogar — não na Carioca, mas na Praça Quinze.
Diz o moço que o DEM tem tudo para eleger o governador, com Eduardo Paes, e deve levar a presidência da Casa. Todo pimpão, se oferece como alternativa.
Apressadinho
O ex-prefeito de Queimados Max Lemos tem feito campanha com tanto empenho que arranjou treta até no seu MDB.
As péssimas línguas apostam que o moço pode acabar como o antes prestigiado Paulo Melo, que também pôs a carroça à frente dos bois para se eternizar presidente — e acabou na geladeira.
O conciliador
Já André Ceciliano (PT) aposta na harmonia: desde que assumiu o comando da pauta legislativa, o moço se esforça para agradar a todos os lados.
O moço mostrou que, embora nacionalmente o seu PT tenha partido para o confronto político ao defender alianças apenas dentro do campo da esquerda, em terras fluminenses, e na prática, a teoria é outra.
O presidente fechou dobradinhas puro-sangue com os deputados Benedita da Silva, Wadih Damous e Luiz Sérgio.
Mas também apostou alto nas parcerias com o ex-secretário de Saúde Luiz Antonio Teixeira (PP) e com o futuro ex-colega André Lazaroni (MDB).
Berenice Seara/Extra
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