Geraldo Pudim (MDB) — dono de um acervo de parcos cinco mil votos que ficou a ver navios na última eleição para a Câmara dos Deputados — está cotadíssimo para ser o novo diretor-geral da Assembleia.
Quem tem amigos não fica mesmo sem teto.
E o velho Palácio Tiradentes vai mantendo a fama de cabide de emprego para os políticos reprovados nas urnas.
Não sai
E por falar em não ficar ao relento, na terça-feira (15) foi exonerado Roberto Motta, o secretário-executivo do Conselho de Segurança Pública — que havia substituído a Secretaria de Segurança.
Mas, no mesmo Diário Oficial, Motta foi nomeado assessor especial da Casa Civil do estado.
Como?
Servidor da Prefeitura do Rio desde 1985 — onde nunca fixou “residência”, pois sempre foi cedido para o gabinete de algum parlamentar pedetista, no qual, segundo palavras dele mesmo, havia “flexibilidade” de horário que permitia que não trabalhasse todos os dias (ou melhor, quase nenhum dia) — o presidente do PDT, Carlos Lupi, se aposentou na terça.
Berenice Seara/Extra
Nenhum comentário:
Postar um comentário