O Detran trabalha, hoje, com 18 serviços prestados por terceirizadas que estão sem cobertura contratual. No total, são R$ 145 milhões sem contrato.
A bomba-relógio foi deixada pela gestão Luiz Fernando Pezão (MDB) e a equipe de Wilson Witzel (PSC) corre para formalizar os novos acordos.
A situação mais grave é a da ITPlan (antiga ProBid e ex-Facility) — a maior prestadora de serviços do departamento — que está trabalhando “informalmente” desde 9 de novembro.
A empresa briga na Justiça por um contrato emergencial. Enquanto isso, seus funcionários continuam trabalhando nos postos. O Detran assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), se comprometendo a pagar pelos serviços prestados.
Mas a diretoria passada não concluiu o processo de pagamento do TAC a tempo, deixando para a atual gestão a emissão de empenhos. A empresa pagou, com recursos próprios, o salário de novembro e o 13º dos funcionários. Mas dezembro...
O novo governo avisa que só quando o orçamento de 2019 for aberto é que alguma providência poderá ser tomada. Até lá...
Berenice Seara/Extra
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