Foto/Divulgação
O Governo do Estado do Rio de Janeiro passa por uma mudança de grupo político pela vontade do povo, o que não acontecia desde a eleição de 1998. O governador Wilson Witzel (PSC) chegou ao Palácio Guanabara sem nunca ter sido candidato a outro cargo. Na campanha, ele praticamente não teve apoio de políticos com mandato. No Norte Fluminense, por exemplo, todos os prefeitos apoiaram Eduardo Paes (DEM), derrotado no segundo turno, ou se mantiveram neutros. Não deu muito certo: no primeiro turno Witzel só não foi o mais votado em Quissamã, enquanto no segundo venceu com folga em todos os municípios. Contudo, está consolidado na política que sem parcerias não há avanços. Prefeitos da região já se alinham para as primeiras agendas com o governador, que prega um discurso de união.
— Nosso partido agora é o Rio de Janeiro. Não estamos aqui para fazer uma política de segregação, mas de inclusão. Tenho certeza que conseguiremos unir mais do que desunir — afirmou Witzel. Em nota, a assessoria de imprensa acrescentou que a “equipe do governo se empenha para atrair empresas que queiram se instalar nas proximidades do Porto do Açu, em São João da Barra, além de trabalhar para que a indústria do petróleo se reaqueça no Estado, gerando emprego e renda. O governador também aponta que o investimento na agricultura é um ponto crucial para o crescimento da região, além do incentivo ao turismo”.
Na última sexta-feira, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda, Lucas Tristão, foi o primeiro nome do governo Witzel a visitar a região. Ele passou pelo Porto, visitou as obras da ponte da Integração e depois seguiu para o Complexo Farol-Barra do Furado, em Quissamã. Na agenda, conversou com quatro prefeitos da região que não foram aliados partidários em 2018. Mas seu discurso, como o do governador, foi agregador:
— A união dos entes políticos é muito importante. Não existe nenhuma política isolada do Governo do Estado. Todas as nossas políticas serão integradas com os nossos prefeitos. Estamos aqui para atender as demandas da sociedade e acredito que eles também servem ao nosso propósito. Ninguém joga sozinho. A gente não precisa de guerra política, precisa se integrar para resolver nossos problemas.
Folha 1
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