ELA NASCEU EM ANO BISSEXTO. É EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO E SUPERAÇÃO
Ultrapassar a barreira dos 100 anos está bem distante da expectativa de vida do brasileiro, que circula na casa dos 75,8 anos, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Imagina chegar aos 115 anos! Bom, indo contra todos os prognósticos, no último domingo (17), em São José do Calçado, no Sul do Estado do Espirito Santo, a idosa Maria Miranda de Assis, mais conhecida como Dona Maria, completou 115 anos, ou seja, 42.013 dias de vida.
E no sábado (16), véspera dos 15 anos que a idosa completou 100 anos (rs), a familia de Dona Maria promoveu uma festa de aniversário na residência da idosa, a qual reside desde os 21 anos. Com tantas gerações, a idosa ficou meio perdida com os ‘pequeninos’ que corriam para lá e para cá: netos a tataranetos.
Com direito a bolo, tortas, refrigerantes, salgadinhos, cachorro-quente e canto de parabéns, Dona Maria ladeada dos familiares e amigos, fatiou o bolo em alusão à passagem do seu centésimo décimo quinto aniversário - doces 115 anos -, com uma memória bem lúcida.
Dona Maria se divertiu bastante e deu dica para longevidade: ‘bom humor’. Alegou que diante de tantas gerações, não conhece todos os tataranetos. Durante a festa, um grupo de amigos da aniversariante brincou: os amigos de infância da Dona Maria fizeram pouco caso, não compareceram à festa de aniversário. Que coisa chata! E na hora de soprar as velas, Dona Maria estava com fôlego de gato. Que venha os 116!
Ultrapassar a barreira dos 100 anos está bem distante da expectativa de vida do brasileiro, que circula na casa dos 75,8 anos, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Imagina chegar aos 115 anos! Bom, indo contra todos os prognósticos, no último domingo (17), em São José do Calçado, no Sul do Estado do Espirito Santo, a idosa Maria Miranda de Assis, mais conhecida como Dona Maria, completou 115 anos, ou seja, 42.013 dias de vida.
E no sábado (16), véspera dos 15 anos que a idosa completou 100 anos (rs), a familia de Dona Maria promoveu uma festa de aniversário na residência da idosa, a qual reside desde os 21 anos. Com tantas gerações, a idosa ficou meio perdida com os ‘pequeninos’ que corriam para lá e para cá: netos a tataranetos.
Com direito a bolo, tortas, refrigerantes, salgadinhos, cachorro-quente e canto de parabéns, Dona Maria ladeada dos familiares e amigos, fatiou o bolo em alusão à passagem do seu centésimo décimo quinto aniversário - doces 115 anos -, com uma memória bem lúcida.
Dona Maria se divertiu bastante e deu dica para longevidade: ‘bom humor’. Alegou que diante de tantas gerações, não conhece todos os tataranetos. Durante a festa, um grupo de amigos da aniversariante brincou: os amigos de infância da Dona Maria fizeram pouco caso, não compareceram à festa de aniversário. Que coisa chata! E na hora de soprar as velas, Dona Maria estava com fôlego de gato. Que venha os 116!
DONA MARIA
Depois do nascimento de Maria Miranda de Assis, houve a transição de 29 presidentes no Brasil. Filha de Francisco Tomas de Assis e Antônia Pereira de Azevedo, nascidos em Minas Gerais, tem 15 irmãos, todos mortos. Nasceu em 14 de fevereiro de 1904 (em uma quarta-feira), em Cachoeirinha de Rio Pardo, atualmente conhecido como Irupi. Cachoeirinha de Rio Pardo, em 1943, pelo decreto da lei estadual nº 15177, de 31 de dezembro (em um sábado) daquele ano, passou a ser chamado “Irupi”, nome de origem indígena que significa “amigo belo” e “águas tranquilas pequenas”, elevado à categoria de município com a denominação de Irupi, pela lei estadual nº 4520, de 16 de janeiro de 1991 (em uma quarta-feira). Ela se casou apenas uma vez, em Cachoeirinha de Rio Pardo, aos 21 anos. Em seguida foi morar em São José do Calçado, que, na época, era apenas capoeirão com uma pequena fila de casas. E do enlace matrimonial com Cândido Rangel Miranda (+15/09/1991, em um domingo, São José do Calçado/ES), nasceu 12 filhos biológicos, no entanto somente cinco estão vivos. Já netos, bisnetos e demais, perdeu a conta. Para se ter noção da idade da idosa, em um domingo de 13 de maio de 1888, a Lei Áurea deu um basta na escravidão no Brasil. Uma década e 6 anos depois, nascia Maria Azevedo de Assis (nome de solteira). Após a Programação da República em 15 de novembro de 1889 (em uma sexta-feira), os brasileiros deixaram de ser governados por um monarca: um presidente tomou as rédeas. Antes do nascimento de Dona Maria, os presidentes do Brasil foram Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, Marechal Floriano Vieira Peixoto, Prudente José de Morais Barros e Manuel Ferraz de Campos Sales. Francisco de Paula Rodrigues Alves (Rodrigues Alves) era presidente na época em que a idosa nasceu. E em meio a uma longa caminhada de altos e baixos, a idosa nos dá uma lição de como driblar os percalços da vida. A palavra ‘dificuldade’ sempre foi marcante em sua vida. Sempre se agarrou à sua fé para não fraquejar nas tempestades da vida. Afirma ainda que a labuta na roça roubou toda sua infância, onde teve que se dedicar às atividades do campo, ao trabalho de preparo de terra, ao plantio e à colheita de grãos, pegando parte de um tempo da escravidão. E para testemunhar isso sempre há um jornal de plantão. A idosa explica que durante esses 115 anos, o dia mais feliz de sua vida foi o nascimento de seu primeiro filho. A morte de sete de seus 12 filhos, seu esposo e o cão Bob, são fatos que o tempo não apagou de sua memória. Animada, dona Maria acorda às cinco, faz café, lava e cozinha. Em novembro de 2018, por ordem médica, deixou de descer três morros para ir à igreja Universal do Reino de Deus, como fazia todos os dias, exceto aos sábados.
Depois do nascimento de Maria Miranda de Assis, houve a transição de 29 presidentes no Brasil. Filha de Francisco Tomas de Assis e Antônia Pereira de Azevedo, nascidos em Minas Gerais, tem 15 irmãos, todos mortos. Nasceu em 14 de fevereiro de 1904 (em uma quarta-feira), em Cachoeirinha de Rio Pardo, atualmente conhecido como Irupi. Cachoeirinha de Rio Pardo, em 1943, pelo decreto da lei estadual nº 15177, de 31 de dezembro (em um sábado) daquele ano, passou a ser chamado “Irupi”, nome de origem indígena que significa “amigo belo” e “águas tranquilas pequenas”, elevado à categoria de município com a denominação de Irupi, pela lei estadual nº 4520, de 16 de janeiro de 1991 (em uma quarta-feira). Ela se casou apenas uma vez, em Cachoeirinha de Rio Pardo, aos 21 anos. Em seguida foi morar em São José do Calçado, que, na época, era apenas capoeirão com uma pequena fila de casas. E do enlace matrimonial com Cândido Rangel Miranda (+15/09/1991, em um domingo, São José do Calçado/ES), nasceu 12 filhos biológicos, no entanto somente cinco estão vivos. Já netos, bisnetos e demais, perdeu a conta. Para se ter noção da idade da idosa, em um domingo de 13 de maio de 1888, a Lei Áurea deu um basta na escravidão no Brasil. Uma década e 6 anos depois, nascia Maria Azevedo de Assis (nome de solteira). Após a Programação da República em 15 de novembro de 1889 (em uma sexta-feira), os brasileiros deixaram de ser governados por um monarca: um presidente tomou as rédeas. Antes do nascimento de Dona Maria, os presidentes do Brasil foram Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, Marechal Floriano Vieira Peixoto, Prudente José de Morais Barros e Manuel Ferraz de Campos Sales. Francisco de Paula Rodrigues Alves (Rodrigues Alves) era presidente na época em que a idosa nasceu. E em meio a uma longa caminhada de altos e baixos, a idosa nos dá uma lição de como driblar os percalços da vida. A palavra ‘dificuldade’ sempre foi marcante em sua vida. Sempre se agarrou à sua fé para não fraquejar nas tempestades da vida. Afirma ainda que a labuta na roça roubou toda sua infância, onde teve que se dedicar às atividades do campo, ao trabalho de preparo de terra, ao plantio e à colheita de grãos, pegando parte de um tempo da escravidão. E para testemunhar isso sempre há um jornal de plantão. A idosa explica que durante esses 115 anos, o dia mais feliz de sua vida foi o nascimento de seu primeiro filho. A morte de sete de seus 12 filhos, seu esposo e o cão Bob, são fatos que o tempo não apagou de sua memória. Animada, dona Maria acorda às cinco, faz café, lava e cozinha. Em novembro de 2018, por ordem médica, deixou de descer três morros para ir à igreja Universal do Reino de Deus, como fazia todos os dias, exceto aos sábados.
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