O ex-governador Sérgio Cabral (MDB) ainda não perdoou o seu braço-direito Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil. O ódio de Cabral pelo até então considerado amigo se baseia no fato de, segundo ele, ter sido traído por ocasião de suas respectivas prisões.
Nos bastidores, gente do MDB, aliada da dupla, conta que Régis, muito bem relacionado no mundo do judiciário, cuidou apenas de si, entregando parcialmente Cabral à força-tarefa da Operação Lava Jato. Ao dar detalhes sobre como funcionava o esquema de corrupção, Cabral não poupou, no último depoimento à Justiça Federal, terça-feira, a participação do ex-subordinado na quadrilha.
Tem muito político sem dormir depois de ter visto Cabral com sua metralhadora giratória. A turma aguarda com ansiedade para saber quais serão os próximos personagens a serem entregues pelo ex-governador.
Aliás...
Não só deputados da Alerj perdem o sono com a assombração de Cabral. Há um pessoal do atual governo ligado a citados na Lava Jato que pode ir para o olho do furacão caso o ex-governador abra mais a boca.
Cassio Bruno/Informe O Dia
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