O governador Wilson Witzel na cerimônia de posse dos deputados estaduais na Alerj em fevereiro-Alexandre Brum / Agencia O Dia
O clima de insatisfação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) com o governador Wilson Witzel (PSC) é grande. Em seus primeiros 68 dias no Palácio Guanabara, parlamentares se questionam: quais foram as medidas de impacto até agora tomadas para cortar despesas e aumentar a arrecadação, por exemplo? E mais: neste período, a relação de Witzel com o Legislativo foi de agregar ou de impor o medo?
Nos bastidores, os deputados se queixam do distanciamento do governador e da falta da convivência política. Mas e a perspectiva para o futuro? “Os sinais não são bons”, avalia um deles. “Já viu o Executivo andar sem o Legislativo?”, indagou outra raposa da Assembleia.
Os deputados desconfiam da mudança na articulação. O papel pertencia a Gutemberg Fonseca, secretário de Governo e de Relações Institucionais. A partir de amanhã, porém, será de Cleiton Rodrigues, chefe de gabinete.
“O Cleiton circula bem no meio político. Mas ele terá autonomia? Falará em nome do governador? Os deputados, por enquanto, não sentiram credibilidade na troca”, admite um parlamentar.
Segundo os deputados, o governo Witzel demonstrou apenas uma guerra de vaidades e disputa de poder entre secretários, sem realizações efetivas na gestão.
“Há deputado que nunca conseguiu ser atendido por um secretário. Witzel diz que devemos votar os projetos para o bem do estado. Ok, mas temos demandas, serviços básicos em áreas das nossas bases eleitorais”, reclama um deles.
A maior humilhação ocorreu ao não serem convidados para camarote do governo do estado na Sapucaí, como revelou a Coluna. “Pegou muito mal”, contou um dos barrados na porta do setor 9.
Cássio Bruno/Informe O Dia
#Ja era de se esperar, a famosa cúpula de facínoras da nossa Política Bbrasileira não aceitam perder benefícios, tipo cofres cheios,pra corrupção ostentar,taí o caso do IPVA.
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