Filho de Eurico, Euriquinho (D) recebe as condolências do presidente do Vasco, Alexandre Campelo, no início do velório, em São Januário - Alexandre Brum
Refúgio de Eurico Miranda nos últimos e mais difíceis meses de vida, a capela Nossa Senhora das Vitórias, em São Januário, abrigou o velório do dirigente, que morreu nesta terça-feira, aos 74 anos, em decorrência de um câncer no cérebro. O enterro será realizado na tarde desta quarta-feira, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, em cerimônia reservada à família e aos amigos.
"Meu pai sempre teve muita fé. Ele vivia o clube e gostava de estar aqui. Mesmo doente, vinha todos os dias à capela. Saía da Barra para isso", disse Eurico Brandão, o Euriquinho, um dos quatro filhos que o ex-presidente deixa.
Uma salva de palmas saudou a chegada do corpo de Eurico Miranda a São Januário por volta das 21h30. Amigos e clubes, como Palmeiras e Benfica, de Portugal, enviaram coroas de flores como última homenagem ao ex-dirigente. Antes do sepultamento, uma missa será celebrada às 9h30 desta quarta-feira, na capela Nossa Senhora das Vitórias.
O velório em São Januário foi aberto ao público. Entre torcedores, sócios, conselheiros e nomes influentes da política do clube chamou a atenção a presença do ex-presidente Antônio Soares Calçada, de 96 anos, do ex-jogador Bebeto, do técnico Zé Ricardo, atualmente comandando o time do Botafogo, e até de dirigentes de outros clubes, casos de Marcos Braz, vice de futebol do Flamengo, e de Kleber Leite, ex-presidente rubro-negro.
O diretor-executivo Alexandre Faria e o técnico Alberto Valentim representaram os jogadores do Vasco na cerimônia. O clube cruzmaltino decretou luto de três dias e cancelou todas as atividades esportivas em suas sedes.
O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário