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quinta-feira, 4 de junho de 2020

POLÍCIA CIVIL PRENDE GRUPO QUE MATOU, ESQUARTEJOU E QUEIMOU CORPO DE HOMEM EM GUAÇUÍ

ESPERA FELIZ (MG) e DORES DO RIO PRETO (ES) - A 34ª Delegacia de Polícia Civil de Espera Feliz cumpriu na semana passada mandado de Prisão Temporária expedido pela Juíza de Direito da 2ª Vara da Comarca de Guaçuí/ES Dra. Valquiria Tavares Mattos em desfavor de uma mulher, A. P. V., em Espera Feliz (MG). A Polícia Civil de Dores do Rio Preto/ES solicitou apoio para o cumprimento do mandado.
Segundo apurou-se a mulher é acusada de participação no homicídio que vitimou João Paulo Ferreira Purificati. O caso teve grande repercussão no Espírito Santo. Os policiais civis Wilson Lima e Evandro Almeida participaram da prisão em apoio a PCES.
Além de Espera Feliz, os mandados de prisão foram cumpridos na zona rural de Guaçuí, no assentamento Luiz T. Neto e no bairro Vila dos Professores. O veículo que foi utilizado pelos autores para transportar o corpo da vítima também foi encontrado.
Foram presas temporariamente duas mulheres e três homens.
O CRIME
No dia 25 de abril de 2020, foi registrada uma ocorrência informando o desaparecimento de João, que estava sumido desde o dia 23, sendo que, o mesmo tinha sido visto pela última vez com vida por uma amiga, que lhe emprestou uma bicicleta para ele ir em um encontro.
O setor de inteligência da Polícia Civil de Guaçuí, passou a investigar o caso, para tentar descobrir o paradeiro da vítima, porém, no curso das investigações, foi descoberto que ele havia sido assassinado. Foi iniciada a Operação denominada “Don Juan” para descobrir a autoria e a motivação do crime.
O nome da operação é por causa do apelido da vítima, ele era conhecido como “Don Juan”.
Durante as investigações, foi descoberto que, duas mulheres foram aliciadas para servir de “isca” para atrair a vítima para uma casa no bairro Vila dos Professores, em Guaçuí.
As mulheres foram até um centro espírita no Assentamento Luiz T. Neto, para fazer um “trabalho”, sendo que a pessoa responsável pelo centro não cobrou pelo serviço.
Dias depois, a responsável pelo centro, procurou as mulheres e “cobrou pelo trabalho”, determinando que elas fizessem contato com “Don Juan”, para marcar um encontro, a responsável pelo centro entregou dois comprimidos para serem diluídos na bebida que seria servida para a vítima.
No dia combinado, ou seja, em 23 de abril, as mulheres mantiveram contato com a vítima e este foi na casa de uma delas para beber e conversar. Depois que ele já estava sob efeito dos remédio, a responsável pelo centro espírita e mais três homens, sendo um companheiro dela, outro o filho e um amigo, chegaram no local armados com um porrete e desferiram os primeiros golpes na vítima ainda na casa.
Depois disso, enrolaram o corpo num cobertor e colocaram no carro do companheiro da suspeita de encomendar a morte, e se dirigiram até o Assentamento Luiz T. Neto.
Foi apurado, ainda na investigação, segundo a polícia, que a motivação do crime tem ligação com problemas envolvendo o local religioso, já que a vítima também fazia trabalhos espirituais e no passado, foi preso juntamente com a mulher responsável pelo centro espírita por participação em um crime de homicídio em Bom Jesus do Norte, anos atrás.
Um dos detidos confessou a participação no crime e disse que João Paulo foi dopado, recebeu uma pancada na cabeça com um cassetete, depois foi asfixiado com uma sacola plástica, sendo amarrado e enrolado numa manta e depois colocado no carro.
No meio do caminho a vítima faleceu e foi levada para uma mata, onde o grupo ateou fogo no corpo e como a chama não consumiu o corpo por completo, foi esquartejado e jogado no rio.
As mulheres detidas foram encaminhadas para o Centro Provisório Feminino e os presos para o Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim.

Redação do Portal Caparaó com informações da PCMG e do Aqui Notícias

2 comentários:

  1. Alguem sabe informar se a vitima e filho do saudoso policial Purificati, que por anos fez a guarda do antigo Banerj?

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  2. João Paulo era filho do Sebastião
    Purificati. Ele era de Bom jesus.

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