Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas.
A pauta de reivindicação dos bancários para a campanha salarial de 2015 foi aprovada neste domingo, durante a 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em São Paulo. Os principais pedidos da categoria, a serem entregues à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto, são reajuste salarial de 16% (sendo 5,7% de aumento real); piso salarial de R$ 3.299,66 — salário mínimo ideal calculado pelo Dieese; e participação nos lucros e resultados (PLR).
A data-base da categoria é 1º de setembro e as propostas são válidas para funcionários de instituições públicas e privadas de todo o país.
Neste ano, a PLR reivindicada pelos bancários contempla três salários mais parcela fixa de R$ 7.196,84. Além das cláusulas financeiras, também estarão presentes nas discussões, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), temas como “defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral e fim da terceirização”.
Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf, há possibilidades de conflitos durante a campanha, mas a expectativa é que os bancos tenham “responsabilidade e coerência” na negociação. “O Brasil vive agora uma crise política, que foi transformada em crise econômica. Mas nossos patrões navegam num mar tranquilo. Tiveram lucros altíssimos, apresentados no primeiro e segundo trimestres”, afirmou Osten em nota.
Durante a conferência, também foi aprovada uma moção de repúdio à bomba caseira jogada na sede do Instituto Lula na noite da última quinta-feira. “É a materialização do ataque político e da difusão do ódio de classes”, avaliou a Contraf-CUT. A confederação ainda criticou o último aumento da taxa Selic, que levou o juro básico a 14,25% ao ano, e o ajuste fiscal.
Campos 24 Horas
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