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domingo, 11 de outubro de 2015

ELA VENCEU O CÂNCER DE MAMA APÓS PERDER O PAI E DUAS IRMÃS PARA A DOENÇA


Foto: A Gazeta.
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo.
Primeiro Geni Freitas, de 52 anos, perdeu o pai. Pouco tempo depois, duas irmãs. Os três foram vítimas do câncer. Ano passado, duas décadas depois das perdas, foi a vez da dona de casa enfrentar um tumor maligno na mama.
Assim como o de Geni, especialistas estimam que 10% dos casos de câncer de mama têm caráter hereditário. Um exame de sequenciamento genético consegue detectar a mudança no gene que provoca o câncer. A análise genética, entretanto, só é recomendada para pessoas enquadradas no grupo de risco, com histórico de incidência de câncer na família antes dos 40 anos.
"Existem, claro, vários outros fatores que influenciam o surgimento e o avanço desses tumores, mas há sim essa ligação em aproximadamente 10% dos casos. Por isso, indicamos que a pessoa faça exames periódicos, com mais cuidado, caso tenha histórico na família”, afirma o oncologista Roberto Lima.
Diagnóstico
A diferença entre Geni e os parentes foi o diagnóstico precoce. Depois dos casos na família, ela passou a fazer acompanhamento anualmente, o que é recomendado pelos médicos.
“Na época, éramos 8 mulheres e, quando a segunda irmã teve o câncer e retirou as duas mamas, o médico dela pediu que todas nós tivéssemos um acompanhamento mais de perto, fazendo preventivos anuais. Eu sempre fiz meus preventivos 1 vez por ano e descobri o câncer no início”, lembra Geni.
Nesta semana, o resultado da última mamografia feita por Geni apontou o que ela tanto esperava: não há mais nenhum vestígio de câncer. “Eu tive a sorte que meu pai e minhas irmãs não tiveram. Fui agraciada com a cura de um câncer para aprender que a vida é bela, mas é breve”, comenta a dona de casa.
Além da influência genética, outros fatores influenciam no surgimento de tumores na mama. Mulheres mais velhas, a partir dos 50 anos, têm maior risco de desenvolver câncer de mama. As próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam, de modo geral, esse risco. "A partir dos 40, indicamos fazer o periódico", acrescenta o médico.
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. 

A Gazeta ES

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