Fotos/Sindijudiciário-ES/Blog do Jailton da Penha.
Numa assembleia lotada, realizada na manhã de quarta-feira (14), no Auditório da Assembleia Legislativa, os servidores da Justiça, em greve desde o dia 06/10, decidiram permanecer parados até que a direção do Tribunal atenda as reivindicações da categoria.
Os servidores não concordaram com a proposta do Tribunal feita na , terça-feira, durante a primeira rodada de negociação com o Sindijudiciário. Em resumo, o TJES não ofereceu nada aos servidores, pois de imediato alegou não ter recursos para pagar a Revisão Geral Anual, retroativa ao mês de maio. O Tribunal ainda propôs realizar a promoção para quem já tem esse direito; garantiu o pagamento dos 5% do PCS em janeiro 2016, e estudar a extensão da concessão do auxílio-babá nas Comarcas onde não existem creches e, por fim, a não compensação dos dias parados.
Por unanimidade, os servidores rejeitaram a proposta do Tribunal de Justiça e mantiveram a paralisação por tempo indeterminado. Os trabalhadores, após um produtivo debate, construíram uma contraproposta que foi entregue na tarde desta quarta-feira (14) à presidência do TJ, sob o protocolo 2015.01.455.393.
Na contraproposta, os servidores querem o retorno imediato do pagamento dos plantões judiciais; o reajuste do auxílio- saúde, e o pagamento integral da revisão geral anual, retroativo ao mês de maio. Para isso, os trabalhadores propuseram que os benefícios e as vantagens extraordinárias dos magistrados sejam suspensos de forma temporária e que estes recursos sejam utilizados para pagar a constitucional reposição das perdas inflacionárias aos servidores.
Agenda da Greve:
Nesta quinta-feira (15), a partir do meio-dia, concentração na porta do TJES e distribuição de formulários de abaixo-assinado contra o auxílio-moradia. Na sexta-feira (16), concentração também ao meio-dia na porta do Tribunal de Justiça, e às 13 horas, buzinaço contra o auxílio-moradia no centro de Vitória.
Sindijudiciário-ES.
Blog do Jailton da Penha
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