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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

LONGAS FILAS EM BANCOS NA VÉSPERA DE GREVE

Os bancários inicial nesta terça-feira (06), à 0h, uma greve nacional, por tempo indeterminado. Nesta segunda (05), último dia de funcionamento normal das agências, a movimentação em Campos foi intensa. Antes mesmo da abertura, às 10h, os consumidores formavam filas extensas em frente às agências, principalmente na área central.
Diante da dificuldade encontrada para manusear o autoatendimento, a aposentada Lucinda Valentim preferiu encarar a fila para ser atendida por um funcionário. “Eu sabia que enfrentaria fila, mas mesmo assim eu vim adiantar o pagamento das minhas contas. Faço isso sempre no dia 10, mas desta vez preferi vir logo. Vai que eu não consiga ajuda para pagar no caixa eletrônico no dia certo”, cogitou a idosa. Cerca de 20 minutos antes da abertura da agência, havia 36 pessoas na frente dela na fila.
A superintende do Procon/Campos, Rosângela Tavares, orientou a população a buscar outras formas seguras de efetuar o pagamento de suas contas durante a greve. Ela esclareceu que os boletos até R$ 700 podem ser pagos em casas lotéricas. Em casos de boletos com valores superiores a este, o consumidor deve entrar em contato por telefone com a agência bancária e anotar o número do protocolo de atendimento para, em caso de não conseguir efetuar o pagamento durante a greve, ter como provar posteriormente que houve a tentativa.
O Sindicato dos Bancários de Campos está alertando a população para que não aceite ajuda de pessoas estranhas para executar operações nos caixas eletrônicos durante a paralisação. “Temos uma grande preocupação com os charlatões que aparecem neste período. Por isso, para não prejudicar a população, vamos manter, em todas as agências, bancários habilitados para auxiliar os clientes. Eles estarão devidamente uniformizados e utilizando crachás”, garantiu o presidente do Sindicato, Hugo Diniz.
Os bancários reivindicam reajuste de 9,88% para repor a inflação, mais 5,7% de ganho real. Os bancos ofereceram apenas 5,5%. Enquanto não houver entendimento, a greve continua.

Campos 24 Horas

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