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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

MORADORES DE MARATAÍZES RECLAMAM DE ÁGUA SALGADA CHEGANDO ÀS CASAS

O aposentado Rubens acredita que a água faz mal (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Eles dizem que situação já dura três meses, pois o mar invadiu o rio.
Segundo o Saae, nível de sódio na água não é perigoso. 
A água está chegando salgada na casa de moradores da localidade de Barra do Itapemirim, em Marataízes, Sul do Espírito Santo. A situação já dura três meses e a explicação é a seca que atinge o estado desde janeiro de 2014. Apesar da desconfiança da população em consumir a água, o Saae, que cuida do abastecimento da região, garantiu que a ingestão não faz mal. 
Com medo de consumir a água salgada que sai da torneira, o aposentado Rubens Soares, recorre a uma nascente para ter água para beber. "Acho que essa água salgada deve fazer mal para a gente", disse. 
Para muitos moradores, beber a água que chega em casa é como beber água do mar. Além disso, o líquido chega amarelado. "Está ruim, não é boa pra tomar não. Tem que deixar ela cair bastante pra melhorar", comentou a dona de casa Maria da Penha. 
A aposentada Graciete Barboza também reclamou do gosto e da quantia que está gastando para comprar água mineral. "A gente está começando a comprar água pra beber. Quem está aguentando beber uma água dessa? Horrível. Aí agora mesmo vem a conta de água pra pagar e é uma água dessa, horrível", disse. 
O vice-diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), que cuida do abastecimento da região, Clodoaldo Leal, explicou que a culpa é da estiagem. "O mar, que é muito próximo, está trazendo água salgada para a nossa captação. É o motivo de a água estar chegando um pouco salobra nas torneiras dos nossos clientes". 
A também moradora de Barra do Itapemirim, Diana, desconfia que a água tem feito mal às crianças. "Meu sobrinho passou mal, foi parar no pronto-socorro porque a água estava vindo muito salgada", disse. 
Mas o vice-diretor do Saae não acredita que esse seja o motivo e alega que o órgão trata a água, embora não tenha nenhum projeto para dessalinizá-la. "Todos os exames bacteriológicos são feitos aqui no Saae", afirmou. 

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta

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