O subtenente da Polícia Militar, Júlio César Eugênio, relatou que a vítima caiu no chão e recebeu uma descarga elétrica
A operadora de máquinas Lídia Alves dos Santos Brito, de 19 anos, morreu enquanto trabalhava no parque de diversões localizado dentro de um shopping de Goiânia. Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é que a jovem tenha sofrido um choque elétrico no momento em que cuidava do brinquedo conhecido como carrinho de bate-bate. A perícia do Instituto Médico Legal (IML) também tem a mesma linha de pensamento, apesar de informar que a morte ainda está "a esclarecer". A Polícia Civil afirmou que deve investigar o caso.
Lídia morreu na noite de sábado (23). O subtenente da Polícia Militar, Júlio César Eugênio, relatou que a vítima caiu no chão e recebeu uma descarga elétrica. “Ela estava trabalhando no parque de diversões do shopping, quando caiu no chão, em uma parte que é de ferro, e foi eletrocutada. Os bombeiros até tentaram reanimar a vítima, mas sem êxito”, relatou ao G1.
O corpo levado ao IML e a declaração de óbito expedida pelo órgão aponta que a causa da morte é "indefinida, a esclarecer por exames". No entanto, o médico legista assinala no documento que a provável circunstância da morte foi um acidente não natural. O acontecimento é descrito como "suposta eletroplessão", que é a morte que acontece por descarga elétrica.
A assessoria de imprensa do Portal Shopping, onde aconteceu o acidente, informou ao G1 por meio de nota que “a brigada do shopping chegou logo após o acidente e prestou todo atendimento, mas a vítima não resistiu”. Também segundo o texto, o shopping disse que "lamenta a fatalidade e informa que está prestando toda assistência à família da vítima”. Até que as investigações sobre o incidente sejam concluídas, a loja ficará fechada e interditada.
A empresa Sweet Play, onde a vítima trabalhava, também se manifestou em nota. O órgão disse que “está consternado com a fatalidade envolvendo sua funcionária”. O comunicado ressalta que “que nesta segunda-feira (25), uma equipe de peritos especialistas em segurança de parque, contratada pela empresa, vai chegar a Goiânia para fazer a análise do acidente e no sistema que opera o carrinho de bate-bate”.
O texto informa ainda que a empresa foi autorizada a operar pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) há cerca de um mês. “Todas as manutenções e laudos necessários para a operação haviam sido feitos, em 22 de junho de 2016, respeitando os prazos dos órgãos competentes”, completou. Por fim, a nota informa que “A Sweet Play já está prestando toda assistência à família”.
Família
O tio da vítima, o policial militar Sidicley Alves dos Santos, de 40 anos, contou que a sobrinha saiu de Cariri do Tocantins(TO), onde a família mora, para tentar estudar e trabalhar em Goiânia. Segundo ele, a jovem havia encontrado o trabalho há pouco tempo.
“Era uma menina muito alegre, saiu de lá para estudar. Ela vinha procurando serviço e encontrou esse, estava bem feliz com esse trabalho. Ela trabalhava com brinquedos do parquinho de diversão”, contou.
O parente relata que foi informado que a jovem morreu por causa de uma descarga elétrica. "Um dos médicos legistas me chamou e me informou que o laudo definitivo ainda vai demorar 30 dias, mas disse que com certeza ela foi eletrocutada", lamentou.
Segundo o tio, o corpo da vítima deve ser levado para Cariri, onde será velado e sepultado. Ainda não há previsão a respeito no horário da saída para a cidade ou em qual cemitério ela será enterrada.
Gazeta Online
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