Páginas

quinta-feira, 7 de julho de 2016

PROFESSOR É ESPANCADO E TEM CARRO ROUBADO NA SAÍDA DE ESCOLA

Já com todos os pertences nas mãos, os criminosos fugiram correndo, pulando, sorrindo e comemorando
O que seria um dia comum de trabalho se transformou em um pesadelo para um professor de geografia, de 50 anos. Ele teve o carro roubado na manhã desta quarta-feira, na porta do colégio que trabalha, em Jaburuna, em Vila Velha e foi espancado pelos criminosos. Depois, os bandidos ainda fugiram pulando e comemorando o assalto.
De acordo com o professor, era por volta das 6h30 desta quarta-feira quando ele estacionou o Corolla cinza na porta da escola onde trabalha, na rua Coronel Joaquim de Freitas. Além dele, alunos e funcionários também estavam chegando no local.
“Assim que saí do carro e fui caminhando até a escola um homem me abordou perguntando se eu sabia se o diretor da instituição estava no local. Respondi que pelo horário, era provável que não, mas já fui me afastando porque desconfiei que pudesse ser um criminoso, já que casos de assaltos são constantes naquela região”, lembrou.
A intuição do professor estava certa. Assim que respondeu e virou-se de costa para o homem, a vítima foi agredida pelas costas com uma coronhada na cabeça. Após a agressão, o criminoso anunciou o assalto.
“Ele exigiu a chave do carro, celular e carteira. Enquanto eu pegava as coisas no bolso, ele me batia com chutes, socos e coronhadas. Meu celular caiu no chão, abaixei para pegar e ele não parava de me bater”.
A vítima também levou coronhadas no peito e chutes nas partes íntimas. Enquanto era agredido, um segundo assaltante apareceu e começou a revistar o professor. Depois, ele também bateu na vítima. Já com todos os pertences nas mãos, os criminosos fugiram correndo, pulando, sorrindo e comemorando.
“Fica o sentimento de impunidade, né? Eles saíram na maior felicidade depois de terem me agredido por nada. Como cidadão, fica um vazio. Nem pela parte material, mas estou machucado fisicamente e psicologicamente”, lamentou, sem conseguir segurar as lágrimas.

Gazeta Online

Nenhum comentário:

Postar um comentário