O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-ES) aguarda resultados da denúncia feita ao Ministério Público Estadual (MPES) sobre a situação precária do Hospital Estadual São José do Calçado, no sul do Estado, feita em 31 de maio. Em inspeção feita no estabelecimento junto com a presidente do Conselho Municipal de Saúde do município, Rita de Cássia Olímpio, a entidade constatou que faltam médicos na unidade.
A inspeção também constatou a existência de gerentes “fantasmas”, que não apareciam no hospital.
O hospital deveria ter cinco médicos pediatras em plantão de 24 horas. No entanto, na segunda-feira falta um plantonista e não há outro médico para substituir.
Já os funcionários da recepção têm sobrecarga de trabalho, já que a unidade não é informatizada e tudo é realizado manualmente. Também não há classificação de risco dos pacientes. A falta de servidores também tem impacto nos atendimentos à população. Há algum tempo, sete servidores se aposentaram, outros dois foram demitidos, outro teve o contrato rescindido, e, ainda, dos funcionários que restaram, num mesmo período três receberam férias prêmio autorizadas pelo Estado.
No setor de Transporte do hospital faltam funcionários e os trabalhadores que atuam no setor estão sobrecarregados. Além disso, os dois servidores estão com problemas de saúde, sento que um tem neoplasia maligna em estágio avançado, e o outro tem hérnia de disco, ficando com muitas dores quando realiza viagens longas. A unidade realiza muitas transferências de pacientes, devido a necessidade de buscar atendimento em unidades especializadas e realização de exames, o que piora o quadro dos trabalhadores.
Além de toda o quadro de precariedade do hospital, diretora administrativa pediu exoneração no mês passado depois de denúncia do Sindsaúde. A ex-diretora não comparecia ao local de trabalho e respondia que a solução para os problemas seria a terceirização dos serviços. Além disso, vários gerentes nomeados pelo Estado para trabalhar no hospital estão lotados em Vitória e não visitam a unidade de São José do Calçado. Com isso, até a avaliação dos funcionários fica prejudicada, já que os gerentes desconhecem os serviços prestados.
Século Diário
A inspeção também constatou a existência de gerentes “fantasmas”, que não apareciam no hospital.
O hospital deveria ter cinco médicos pediatras em plantão de 24 horas. No entanto, na segunda-feira falta um plantonista e não há outro médico para substituir.
Já os funcionários da recepção têm sobrecarga de trabalho, já que a unidade não é informatizada e tudo é realizado manualmente. Também não há classificação de risco dos pacientes. A falta de servidores também tem impacto nos atendimentos à população. Há algum tempo, sete servidores se aposentaram, outros dois foram demitidos, outro teve o contrato rescindido, e, ainda, dos funcionários que restaram, num mesmo período três receberam férias prêmio autorizadas pelo Estado.
No setor de Transporte do hospital faltam funcionários e os trabalhadores que atuam no setor estão sobrecarregados. Além disso, os dois servidores estão com problemas de saúde, sento que um tem neoplasia maligna em estágio avançado, e o outro tem hérnia de disco, ficando com muitas dores quando realiza viagens longas. A unidade realiza muitas transferências de pacientes, devido a necessidade de buscar atendimento em unidades especializadas e realização de exames, o que piora o quadro dos trabalhadores.
Além de toda o quadro de precariedade do hospital, diretora administrativa pediu exoneração no mês passado depois de denúncia do Sindsaúde. A ex-diretora não comparecia ao local de trabalho e respondia que a solução para os problemas seria a terceirização dos serviços. Além disso, vários gerentes nomeados pelo Estado para trabalhar no hospital estão lotados em Vitória e não visitam a unidade de São José do Calçado. Com isso, até a avaliação dos funcionários fica prejudicada, já que os gerentes desconhecem os serviços prestados.
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