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domingo, 24 de julho de 2016

XV ROMARIA ESTADUAL DA TERRA E DAS ÁGUAS DEFENDE UM NOVO MODELO DE CONVIVÊNCIA

XV Romaria Estadual da Terra e das Águas defende um novo modelo de convivência
Foto: Carlos Emir
Movimentos sociais, fieis e representantes de várias dioceses do estado do Rio de Janeiro participaram da XV Romaria Estadual da Terra e das Águas, na manhã deste domingo (24), em Campos. O objetivo da romaria, segundo os organizadores, é denunciar os conflitos por terra e água e também mostrar em marcha que outro modelo de sociedade é possível.
A Romaria foi organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Pastoral da Juventude Rural (PJR), e Diocese de Campos. Diversas comunidades camponesas, quilombolas, caiçaras, assentadas, agentes pastorais e comunidades diocesanas estiveram presentes na caminhada. 
O Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, acompanhou os 7 Km de caminhada entre a Praça do Santíssimo Salvador e o Assentamento Zumbi 1 e disse: "Temos que pensar a água como um bem público fundamental para o desenvolvimento integral, harmonioso e solidário, centrado na sustentabilidade do planeta como Casa Comum".
Ele também alertou sobre a vazão do Rio Paraíba do Sul que corta cidade. “Essa caminhada também é para mostrar à população a importância do Paraíba que está com o mínimo de vazão para nós. Precisamos quebrar o paradigma do agronegócio e mostrar a importância da agricultura familiar para o povo”, finalizou.
Para Arlete Rangel, agente da CPT a romaria caminhou no sentido contrário do êxodo rural. "Ao contrário do êxodo rural, em que os agricultores familiar abandonam o campo vão para as cidades a nossa romaria saiu da cidade e caminhou para o campo”, falou Arlete. 

João Gabriel Fernandes/O Diário

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