Após dois anos de recessão, mercado do petróleo cria para Macaé a expectativa de retomada de negócios de geração de empregos e de progresso.
Alvo de disputa entre as grandes operadoras offshore internacional, que confirmaram participação nos leilões programados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para 2017-2019, e foco da estratégia das principais prestadoras de serviços da cadeia de óleo e gás, capazes de efetivar o processo de revitalização dos campos maduros, a Bacia de Campos está prestes a devolver a Macaé a chance de reconstruir histórias de prosperidade, criando assim um capítulo à parte nos 204 anos de emancipação do município, celebrados neste sábado (29).
Com potencial de elevar a competitividade das rodadas de licitação para concessão e partilha de reservas do pós-sal e do pré-sal, a Bacia de Campos oferece também a oportunidade da virada do cenário de crise do setor de óleo e gás, através do aproveitamento e compartilhamento de sistemas de produção, há décadas em operação.
No centro das discussões sobre o futuro do mercado nacional do petróleo, segue Macaé que assume uma posição de aproximação entre os principais atores responsáveis por reerguer a economia do país.
Gêneses do petróleo nacional, a Bacia de Campos se mantém como o epicentro de investimentos bilionários, que carregam em si a capacidade de abrir milhares de oportunidades de emprego, devolvendo a mais de 25 mil trabalhadores espaços consumidos pela recessão do mercado.
E esse novo ‘horizonte do progresso’ é traçado por uma discussão que acontece nesta segunda-feira (31), no Rio de Janeiro.
Em uma mesma mesa, Macaé será o elo entre a Petrobras, que detém a concessão dos campos com maior tempo de produção na Bacia de Campos, e as grandes operadoras do petróleo mundial, com interesse de entrar de vez no mercado nacional do petróleo, seguindo um novo perfil de ‘compartilhamento de produção’.
Desse encontro, pautado pela formação do comitê organizador da OTC (Offshore Tecnologyr Conference), surge o conceito principal da mobilização “Bacia de Campos – é preciso investir”, que deixa de ser uma discussão técnica/política, e passa a representar a condição efetiva de ‘salvação’ do comércio, da construção civil, do mercado imobiliário, da rede privada de saúde, e de tantos outros setores essencialmente ligados, ou sensíveis, à cadeia produtiva de óleo e gás.
Com a superação de todas as adversidades, a retomada do mercado do petróleo é pautada pela permissão da Petrobras em compartilhar a concessão de reservas que há décadas produzem o desenvolvimento que transformou milhares de vidas em Macaé e no Norte Fluminense.
Um ‘sim’ da Petrobras, representa bilhões de dólares investidos no aumento da capacidade de produção das reservas em operação na Bacia de Campos, de forma tão imediata, quanto a abertura de processos de contratações de trabalhadores, que atenderão as demandas absorvidas pelas bases das empresas prestadoras de serviços sediadas em Macaé, que consomem uma gama de serviços especializados por empresas genuinamente macaenses.
Apesar de parecer tão simples, essa reação em cadeia é, sem sombra de dúvidas, a principal chance de Macaé reconstruir a sua história, através das potencialidades que apenas a Bacia de Campos é capaz de provocar, não só no Brasil, mas também em todo o mundo.
O PETROLEO
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