Foto:Ururau
O caos na saúde pública no município de Campos ganhou mais um capítulo. Dessa vez, é o Hospital Plantadores de Cana (HPC) – referência no interior do Estado em gravidez de alto risco, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal e Unidade Intermediária (UI) Neonatal – que pode parar o atendimento caso o repasse da verba destinada à unidade médica, pela Prefeitura de Campos, não seja efetuado o mais breve possível.
Na última semana médicos e outros profissionais de saúde que trabalham no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e na Maternidade do Hospital Beneficência portuguesa também decidiram paralisar as atividades já a partir do próximo mês (dia 04 e dia 1°, respectivamente).
Tanto o HPC quanto a Beneficência dependem do pagamento da contratualização municipal,, que está em atraso.
HPC – No último dia 10, diretor e coordenadores do hospital comunicaram ao Ministério Público (Federal e Estadual); ao Conselho Regional de Medicina (CRM); a Secretaria Municipal de Saúde e ao prefeito Rafael Diniz a situação pela qual passa a instituição. Tal documento chegou a ser fixado no quadro de avisos dos funcionários.
Segundo o documento, a paralisação é motivada pelos atrasos nos pagamentos de fornecedores e prestadores de serviços; atraso nos salários de funcionários e médicos; atraso no pagamento dos tributos, colocando em risco a própria Filantropia da instituição; total desabastecimento de materiais e medicamentos, gêneros alimentícios, material de higienização e outros materiais, além de iminente rompimento dos serviços terceirizados de lavagem de roupas e demais serviços essenciais ao funcionamento do hospital.
Os administradores também se mostram preocupados com os pacientes internados na unidade, sendo um total de 149 pacientes que necessitam de cuidados e assistência, desse total, 38 são pacientes neonatos (recém-nascidos) que se encontram na UTI, o que representa altíssimo custo e que dependem suas vidas do tratamento.
REFERÊNCIA
O Hospital Plantadores de Cana é o “Ferreira Machado” da mulher grávida já que a unidade tem a porta aberta e não limita vaga e toda urgência ginecológica do município é atendida no HPC, que foi credenciada pelo Ministério da Saúde para ser referência no interior do Estado em Rede Cegonha – que assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério (pós-parto), bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Ururau
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