Quando se ouve dizer que alguém nasceu no dia de natal, logo se diz “Legal, sujeito de sorte”. Errou feio que pensa assim. Em São José do Calçado, no Sul do Estado do Espirito Santo, temos a prova dos 9, que não é bem assim.
Um casal com dois filhos menores, para não dizer, criancinhas mesmas, vive em situação de extrema pobreza e carece de ajuda. Ele faz parte da pobreza extrema no Brasil, que cresceu 11% entre 2016 e 2017, passando de 13,34 milhões para 14,83 e atinge, atualmente, 7% da população, conforme dados de um estudo da LCA Consultores, com base nos microdados da Pnad Contínua. No Brasil a família cuja renda per capta é de R$ 136,00 por mês, é considerado de extrema pobreza.
M.V.S, de 23 anos e P.P.C, 23, com 2 filhos menores, V (2 anos) e B (4), vivem em situação de vulnerabilidade social. A casa onde residem é bastante humilde, não tem móveis, cozinha e nem banheiro. A casa lembra uma palafita, fica nos fundos de uma residência localizada na Rua Francisco Nunes Morais. Para se ter acesso é preciso atravessar uma ponte improvisada de madeira muito apertada, qualquer descuido cai dentro de um córrego vindo da Travessa João Pessoa. E a água é totalmente poluída. Mosquitos, moscas e odor fétido se fazem presentes no local.
M.V.S, nascido em 25 de dezembro de 1994, em Cachoeiro do Itapemirim (ES), reside há 1 ano em São José do Calçado. Usa uma bolsa de colostomia há mais ou menos 1 ano. Divide o pequeno espaço da humilde casa com a esposa P.P.C, de 23 anos, e os filhos V (2 anos) e B (4). Todos nasceram em Cachoeiro do Itapemirim.
- Faz 1 ano e 8 meses que levei um tiro em Cachoeiro do Itapemirim. Faço tratamento no município, o qual fui baleado. A Secretaria Municipal de Saúde de São José do Calçado cuida do agendamento da consulta e transportes. Estou aguardando a cirurgia prevista para acontecer em Vitória (ES), via SUS. Já, se for particular, custa entre R$ 6.000 a R$ 7.000. Não tenho como trabalhar. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) me “cortou”, alegando que eu deveria ter dado entrada logo após o acontecimento. Como não sabia e ninguém me orientou, vivo essa situação -, enfatizou.
A solidariedade é a porta que tange mais forte. Visando amenizar a situação do casal que vive em situação precária, Igrejas evangélicas, católica, Secretaria de Assistência Social, Secretaria Municipal de Saúde, empresários, Conselho Tutelar e populares, estão engajados no ato solidário.
Guilherme do Carmo Pires, Presidente do Conselho Tutelar do município anfitrião esteve acompanhando a reportagem do Blog Last-minute News parceria com o Portal Abcapixaba.TV. Na ocasião levou roupas, alimentos e verificou a situação física das crianças. Também se certificou que as crianças estão matriculadas na escola e creche.
Um representante da pasta da Ação Social, explicou que a família em destaque, está sendo assistida pela referida pasta, no que tange os atendimentos, orientações e encaminhamentos realizados pelos técnicos de referência. Que foram realizadas visitas no local por técnicos objetivando atender a demanda da família dentro da regulamentação e legislação da Assistência Social. Ressaltou ainda, que outras pastas da atual Administração Pública estão envolvidas na aludida demanda.
Kelly Fonteboa, do departamento do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), frisou que a família fez o cadastro do Bolsa Família nesses dias (ainda vai receber). Que P.P.C, quando estava em Cachoeiro do Itapemirim, estava no cadastro da mãe. Já M.V.S, no cadastro do pai. E, provavelmente, mês que vem, começarão a receber.
Blog Last Minute News
Existe alguma forma em que podemos ajudar?
ResponderExcluirAlgum meio oficial que se possa fazer uma doacao direta ou mensal para ajudar a familia?
grato
Rodrigo Thomaz / Residencia Reino Unido
rodstage@hotmail.com