Imagem Arquivo/Divulgação
A chamada de reforço para a Segurança Pública do Rio enfim sairá do papel. Até a próxima sexta-feira, 1.380 candidatos aprovados em concursos para a Polícia Militar serão convocados pelo governo estadual a ingressar no Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), em Sulacap. Os 96 papiloscopistas que fizeram a Acadepol também passarão a integrar a Polícia Civil: as nomeações estão previstas para esses dias.
Do total de 1.380 chamados para a PM, 1.159 são do concurso de 2014; 100 passaram pela mesma seleção, mas garantirão suas vagas por liminares ou sentenças; e outros 121 serão convocados também por determinação da Justiça.
Com isso, a corporação terá mais 1.045 homens e 335 mulheres. Após a conclusão do curso de formação, em 2019, todos já estarão atuando em diversas regiões do estado.
Ontem, na cerimônia de entrega de 265 viaturas à Polícia Militar, o secretário de Segurança, general Richard Nunes, citou a chamada de mais de mil concursados que estão na fila de espera. Ele lembrou ainda que, apesar do Regime de Recuperação Fiscal do Rio (RRF), exceções são previstas para a área.
"Finalmente conseguimos desatar o nó de anos para que a PM possa chamar mais de mil candidatos aprovados em 2014, e a Polícia Civil com os papiloscopistas. Isso tem sido um trabalho árduo porque a intervenção federal na área de Segurança Pública se sobrepôs à recuperação fiscal", declarou o militar.
Como a Coluna informou em 27 de maio, o governo está autorizado a repor cargos na Segurança, Educação e Saúde. A exceção é para casos de vacância por morte e aposentadoria que ocorreram a partir da adesão do Rio ao regime - em setembro de 2017.
Questionado sobre o aval às contratações nas polícias Militar e Civil, o Conselho de Supervisão da recuperação fiscal explicou que não há impedimento. "A nomeação, desde que haja vacância, é permitida pela lei que instituiu o RRF, não havendo necessidade de aval do Conselho".
Coluna do Servidor/Paloma Savedra/O Dia
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