Já disse Leon Tolstoi: ”fale de sua aldeia e estará falando do mundo”. Parafraseando o pensador russo, pode-se dizer que o distrito de Rosal, através da Lira 14 de julho, não só toca, mas faz pulsar o mundo.
Com efeito, na madrugada deste 14 de julho, a corporação musical rosalense vibrou pelas ruas, fazendo abrir os olhos de um novo amanhã. Fez despertar a alegria nos corações, embalada por sua soronidade inigualável. Promoveu a consciência histórica de que, os aqui estão, são fruto de um passado que ousou sonhar um mundo novo, e que este deve ser gestado a cada momento. Fez também fortalecer a esperança em um novo raiar de sol, através das novas gerações que compõem a gloriosa agremiação musical.
Rosal é, portanto, universal, um Som de fé que surge do âmago do coração, e se afirma, altaneira, no meio de um mundo de desilusões e futilidades!
Hoje, o Sábado Cultural em Rosal prossegue com duas programações imperdíveis. Às 18h, ocorrerá uma grandiosa retreta da Lira 14 de Julho, na praça principal, às 20h, será a vez da segunda edição de “Um Piano À Capela”, na Capela de Sant’Ana”, com repertório de músicas sacras, clássicas e populares.
No poema “Minha Aldeia”, o poeta português Fernado Pessoa, sob oi heterônimo de Alberto Caeiro, chegou a poetizar: ”sou do tamanho do que vejo, e não do tamanho do que vejo, e não do tamanho da minha altura”.
O que se vê na Lira 14 de Julho e em Rosal é grandioso!
Jornal O Norte Fluminense
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