Sem o senador Magno Malta (PR) no processo eleitoral capixaba, as eleições eram uma. Com ele, a coisa muda.
Ao dizer não ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que o queria como vice, Magno passa a trabalhar a sua reeleição e vira peça chave no xadrez eleitoral capixaba, passando a ser decisivo em qualquer palanque que esteja.
Mas, muito mais que isso. Sua presença é a garantia de que teremos uma eleição acirrada, uma vez que a possibilidade de um único palanque está descartada.
A conta é essa: temos uma vaga de governador e duas vagas no Senado. Temos o próprio Magno e o outro senador Ricardo Ferraço (PSDB)em busca da reeleição, além um fenômeno eleitoral chamado Amaro Neto (PRB) também quer ser senador ou governador. E do outro lado Renato Casagrande (PSB) sonhando voltar ao Governo estadual.
Síntese: quatro nomes e três destinos.
Sem Magno, até mesmo a possibilidade de Casagrande governador com Amaro e Ricardo senadores existia. Com ele, a conta não fecha e, considerando que estamos falando de quatro campeões de votos, desabrigar um desses pode-se criar um adversário que ninguém gostaria de ter.
Não é uma conta simples de ser fechada, mas que, na hora certa, terá de ter desfecho. O certo é que alguém pode chorar. O certo é que haverá emoções além da conta até o final.
Pelo que se vê, a saída do governador Paulo Hartung (MDB) do processo eleitoral não foi o fim, mas o início de tudo.
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Esse Magno Malta e outros deveriam ser banidos da vida pública
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