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quarta-feira, 11 de julho de 2018

NOVO PROJETO DO HOSPITAL DO CÂNCER DE MURIAÉ – DIVIDINDO A DOR E SOMANDO O AMOR










A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas sorrindo, sapatos e atividades ao ar livre

A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, em pé, céu, atividades ao ar livre e natureza

Ver um filho partir é conhecer a maior de todas as dores e que tempo algum será capaz de curar. O Hospital do Câncer de Muriaé da Fundação Cristiano Varella, na tentativa de acolher as famílias que perderam seus filhos durante o tratamento de câncer, para que possam encontrar apoio e amparo, realizou no dia 06 de julho de 2018, a primeira edição do “Encontro de Pais Enlutados – Dividindo a dor e somando o amor”.
O encontro tem como objetivo estimular a troca de informações e sentimentos, proporcionando um momento de equilíbrio e celebração, além de amparar aquele pai ou mãe que se encontra com dificuldades para lidar e entender o processo da morte. De acordo com a psicóloga Ludmyla Magalhães, responsável pelo projeto, o encontro foi criado com a necessidade de encorajar as famílias a compartilharem sentimentos, pensamentos, dúvidas, dores e frustrações, além disso, o encontro facilita a construção de novos laços de amizade, reduzindo a sensação de desamparo e isolamento social frente ao luto.
Um dos momentos mais emocionantes foi a liberação de balões no céu. Foi pedido aos pais que escrevessem no papel colorido, desabafos, sentimentos, algo que reporte às pessoas que já se foram. No momento que eles soltam as bexigas, é como se estivessem enviando essa mensagem a elas.
No final do evento, técnicos de enfermagem entregaram aos pais um vaso com um girassol. “O girassol é uma flor que gira de acordo com o sol, isso quer dizer “perseguem a luz”. E nos dias nublados eles se viram um para o outro, buscando energia em cada um. Fica o ensinamento que busquemos sair da escuridão para buscar a luz e em dias tristes busquemos força uns nos outros”, relatou a psicóloga.
A realização do primeiro encontro, desenvolveu à percepção dos pais de que sua estabilidade emocional não é a questão, e sim, a possibilidade de guardar preciosas lembranças, reconstruir a força e seguir vivendo.
Ascom

Blog do Jailton da Penha JDP

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