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terça-feira, 21 de agosto de 2018

IDAF APREENDE 30 FRASCOS COM CHUMBINHO EM COMÉRCIO DE MIMOSO DO SUL

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) apreendeu, nessa segunda-feira (20), 30 frascos de chumbinho que estavam sendo comercializados irregularmente em uma loja agropecuária na zona rural de Mimoso do Sul. O produto tem comercialização proibida no Brasil desde 2012, em função da elevada toxicidade.
O engenheiro agrônomo do Idaf João Pedro Grünewald explica que o aldicarbe, principal agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro. “O produto é responsável por quase 60% dos milhares de casos de intoxicação no Brasil, todos os anos. Desta forma, o Idaf atua para evitar que os prejuízos decorrentes do desvio de uso desse agrotóxico atinjam a população”, disse.
Os produtos foram apreendidos pelo Idaf e serão destinados para destruição. Os responsáveis foram autuados e têm prazo de uma semana para comparecer ao escritório para prestar esclarecimento.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os motivos do banimento do aldicarbe do mercado nacional estão relacionados à alta incidência de intoxicações humanas e de envenenamento de animais. Além disso, o produto possui a mais elevada toxicidade aguda entre todos os ingredientes ativos de agrotóxicos até então autorizados para uso no Brasil.
Ineficaz como raticida
Segundo a Anvisa, além de possuir elevada toxicidade aguda, o chumbinho é ineficaz no combate doméstico de roedores. Normalmente, como o primeiro animal que ingere o veneno morre de imediato, os demais ratos observam e não consomem aquele alimento envenenado.
Já os raticidas legalizados, próprios para esse fim e com registro junto à Anvisa, agem como anticoagulantes, provocando envenenamento lento nos ratos. Dessa forma, a morte do animal não fica associada ao alimento ingerido, o que faz com que todos os ratos da colônia ingiram o veneno.

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