Foto/Pablo Jacob
Foto/Reprodução/Twiter:
foto Picassa/Agência O Globo
O serviço de inteligência da Polícia Federal (PF) está investigando duas novas ameaças que surgiram na internet contra o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Dois vídeos que circulam nas redes sociais mostram homens armados fazendo ameaças e falando em atirar em Bolsonaro.
Em mensagens no Twitter publicadas nos dias 3 e 6 deste mês, o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente eleito, compartilhou os vídeos e advertiu para o risco de se menosprezar os ataques verbais.
“Subestimar este tipo de ameaça diária contra todo brasileiro e tratá-los como vítimas é combustível do caos em nosso país. Bandido no Brasil deita e rola em cima de nossas leis e da Justiça! Se Deus quiser, isso acabará em breve!”, escreveu o vereador na rede.
Num dos vídeos, um homem exibe um fuzil em direção a uma rua escura e, sem mostrar o rosto, faz ameaças. No outro, um homem segura duas pistolas e diz: “Bolsonaro, tu vai entrar na bala”. Ele está de frente para a câmera e mostra o rosto, sem qualquer receio de ser reconhecido.
Jogo do Vasco na agenda
A PF está tentando identificar e localizar os autores das ameaças. Para os agentes, tudo indica que são bandidos de alguma facção criminosa.
Um dos objetivos da investigação será descobrir se as declarações fazem parte de um plano de ataque ou se seriam meras bravatas de criminosos em busca de fama. Antes dos tuítes do vereador, o futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, disse ao EXTRA que foi informado sobre um suposto plano de ataque terrorista a Bolsonaro. O general não forneceu mais detalhes do caso nem disse quais as providências tomadas. O assunto foi tema de reuniões na PF e na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Em meio às questões de segurança, Bolsonaro avalia ir no domingo a São Januário, onde o Vasco receberá o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro. Apesar da vontade do vencedor da última disputa presidencial, a equipe de segurança ainda tenta demovê-lo da ideia, lembrando os riscos de uma operação desse tipo. Depois de sofrer o ataque a faca, em setembro, Bolsonaro passou a usar colete à prova de balas em todos os deslocamentos.
Jornal Extra
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