Foto/Arquivo pessoal
O ex-presidente da Câmara Municipal de Cambuci Tadeu Lima Sardoux foi condenado a três anos e um mês de prisão em regime inicial aberto por crime eleitoral nas últimas eleições municipais, em 2016. A prisão dele foi um pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio da Promotoria Eleitoral, junto à 97ª Zona Eleitoral do estado.
Tadeu foi condenado com base no artigo 299 do Código Eleitoral, que prevê punição para quem "dá, oferece, promete, solicita ou recebe, para si ou para outros, dinheiro, dádiva ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita".
De acordo com a denúncia apresentada pela Promotoria Eleitoral, Tadeu, Ângela Maria Abreu e Lucas Pontes da Silva praticaram os crimes durante o pleito eleitoral no município do Noroeste Fluminense, em que Tadeu acabou derrotado na disputa pela Prefeitura de Cambuci. Os três foram condenados a penas privativas de liberdade, que foram substituídas por prestações pecuniárias e por prestações de serviços à comunidade.
A decisão
Na decisão, o juiz eleitoral destacou que o então candidato a prefeito do município não se limitou à exposição de plataformas e projetos políticos, mas "restou demonstrado, de forma satisfatória, a captação de sufrágio de forma ilícita, mediante prática consistente de doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal, inclusive emprego ou função pública".
Em outubro de 2017, o MPE já havia obtido na Justiça a condenação de Tadeu e Lusimar Sander Inácio, então candidato a vice-prefeito na chapa do ex-presidente da Câmara, a oito anos de inelegibilidade e ao pagamento de multa pelas mesmas acusações.
Jornal O Dia
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