Foto/Divulgação
Depois da tsunami provocada pela Operação Lava Jato, que mandou para a cadeia os seus principais líderes, o MDB do Rio corre o risco de sofrer uma debandada. De olho nas eleições de 2020, candidatos às prefeituras e às Câmaras de Vereadores ameaçam abandonar o barco caso não haja uma mudança radical na Executiva estadual do partido.
Desgastados e derrotados nas urnas em 2018, os ex-deputados federais Leonardo Picciani, presidente regional do MDB, e Marco Antônio Cabral estão enfraquecidos. O clima é de insegurança. Como os sobrenomes indicam, os dois são filhos do ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani, e do ex-governador Sérgio Cabral. A dupla está presa.
Por trás dessas futuras candidaturas, está justamente a ausência da máquina administrativa para sustentá-las. No MDB, todos foram eleitos graças às estruturas (leia-se cargos e obras) dos governos Cabral e Pezão, além de prefeituras.
Ao mesmo tempo, há um constrangimento nos bastidores do MDB fluminense, principalmente em relação a Leonardo Picciani. Muitos querem pedir para ele deixar a Presidência, mas devem favores a Picciani pai.
Possível candidato a prefeito em Nova Iguaçu ou Queimados, o deputado estadual Max Lemos, amigo e padrinho de casamento de Picciani, por exemplo, deve ir para o PDT. "Ele tem o DNA dele e eu tenho o meu", já disse em entrevista à Coluna.
Por Cássio Bruno/Informe O Dia
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