Rafael
Nascimento / Agência O Dia
Wilson Witzel (PSC) não convidou nenhum deputado para o camarote do governo do estado na Sapucaí. Apenas seis foram mesmo assim. E as autoridades chamadas para curtir a folia no local nem deram as caras, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e da Alerj, André Ceciliano (PT). Gente do mundo jurídico também deu bolo. Um deles foi o presidente do Tribunal de Justiça, Claudio de Mello Tavares.
Deslumbrado com seu primeiro Carnaval no cargo de governador, Witzel foi para a pista sambar com todas as escolas. Exceto a Paraíso da Tuiuti, que levou a crítica política ao Sambódromo. Quando a Mangueira passou, ele só desceu do camarote porque a diretoria pediu.
Enquanto Witzel recebia os mangueirenses na avenida, em seu camarote, estavam os deputados estadual Rodrigo Amorim e federal Daniel Silveira, ambos do PSL.
Na campanha, Amorim e Silveira rasgaram a placa em homenagem a Marielle. À época, Witzel estava ao lado da dupla. A Mangueira homenageou a vereadora morta há quase um ano. O crime nunca foi esclarecido pela polícia.
O deputado Chiquinho da Mangueira (PSC), presidente da verde e rosa e colega de partido de Witzel, assistiu feliz ao desfile de... casa pela televisão. Alvo da Furna da Onça, ele está em prisão domiciliar.
O camarote do governador recebeu média de 180 pessoas por dia. Como a Coluna revelou ontem, o juiz da Lava Jato, Marcelo Bretas, circulou por lá. O governador de São Paulo, João Dória, também.
Cassio Bruno/Informe O Dia
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