Foto/A Tribuna
O juiz Fabrício Antônio Soares, da 2ª Vara Federal de Niterói, determinou que o ex-prefeito de Maricá e presidente regional do PT, Washington Quaquá, compareça a cada 15 dias para atualizar o seu endereço e informar e atualizar as suas atividades, e para ciência de que está mantida a medida cautelar de proibição de ausentar do país mediante a retenção do passaporte, podendo, porém realizar viagens dentro do Brasil dada a sua condição de dirigente partidário. A decisão foi dada no último dia 28 e divulgada na quarta-feira (6).
O juiz aceitou o recurso de Quaquá à decisão dele, do dia 20 de fevereiro, de obrigar o ex-prefeito a usar tornozeleira eletrônica, pois considerou o comparecimento quinzenal e a retenção do passaporte como medidas suficientes. O Ministério Público Federal pediu que o petista ficasse sob monitoramento eletrônico após seis tentativas frustradas da Justiça, entre outubro e dezembro de 2017, de localizar o ex-prefeito em endereço divulgado por ele, anteriormente. Ele só foi encontrado para receber a intimação no dia 29 de maio de 2018. Quaquá deverá comparecer a audiência no próximo dia 18, às 14h40min.
Segundo Quaquá, o que levou a Justiça a apreender o seu passaporte foi que ele, em 2017, impediu o uso do Aeroporto de Maricá pelo narcotráfico. “Eu quando era prefeito, tive peito e coragem, de enfrentar os traficantes e expulsei eles de lá, fechando o aeroporto. Corri risco de morte e, por isso, limpei o aeroporto”, explicou.
A Tribuna
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