Foto/Isaías Fernades
A partir desta quarta-feira (26), começa a valer a nova lei que proíbe os supermercados do Rio de Janeiro de oferecer sacos e sacolas plásticas descartáveis aos clientes. A determinação começa a valer para grandes empresas. As pequenas e micro terão mais seis meses para se adaptar. De acordo com a Lei Estadual nº 8.006/18, publicada no dia 25 de junho do ano passado, os estabelecimentos deverão oferecer sacolas confeccionadas com materiais recicláveis ou biodegradáveis.
Para conscientizar a população sobre os riscos que os sacos e sacolas plásticas trazem para o meio ambiente e mudar o hábito dos consumidores, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) lançou a campanha Desplastifique Já!
O presidente da Asserj, Fábio Queiróz, afirma que a maioria dos supermercados vai cobrar pela sacola biodegradável “como forma de desincentivar o consumo”. Ainda segundo ele, a lei não determina a gratuidade.
“A partir de amanhã as sacolas plásticas brancas, convencionais, não estarão mais nas nossas lojas e serão substituídas por sacolas compostas por, no mínimo, 51% de recursos renováveis, como a cana-de-açúcar, com resistência de 4kg, 7kg ou 10kg, e que suportarão de 20 a 50 idas ao supermercado. Mas faço um apelo: adote uma bolsa para ir ao supermercado, de lona, de ráfia, essa é a solução”.
Segundo Queiróz, como parte da campanha educativa e regra de transição, os associados fizeram um acordo e irão ceder aos consumidores, de forma gratuita, as primeiras duas sacolas feitas de material reciclável durante o período de seis meses. “As sacolas novas terão capacidade de ir e voltar aos supermercados de 20 a 50 vezes, não há mais motivos para colocar duas sacolas numa só compra, para toda compra consumir sacolas plásticas. O importante é a redução do consumo desse item”.
Folha 1
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