Policiais do Destacamento de Polícia Ostensiva (DPO) do distrito de Santo Eduardo foram acionados, mas ninguém foi preso.
"Eles foram diretamente ao local do setor econômico.
A polícia foi acionada, mas não levaram nada da secretaria. Chegaram a vasculhar a parte superior, onde acontece uma obra e levaram uma ferramenta do pedreiro. Graças a Deus não invadiu a igreja, não houve nenhuma profanação. De todo, então pedimos a oração de todos, fiquem atentos nas suas comunidades. A gente lamenta, porque também nos sentimos desprotegidos, pedimos uma ação mais efetiva também das autoridades e fica aí o nosso registro de que também estamos tomando as devidas providências", afirmou o Pe. Alci.
A paróquia realiza uma obra no Centro Catequético, mas diante da tentativa de furto vai acelerar a instalação de câmeras de monitoramento e alarme.
Segundo o Bispo Diocesano de Campos Dom Roberto Francisco, este tipo de ação necessita de uma atitude mais firme dos fiéis católicos. "Não podemos ficar omissos a situações como essas. Não estamos estamos falando em revidar, mas de cobrar políticas públicas mais eficazes na segurança. A intenção era obter dinheiro, mas as Igrejas não guardam dinheiro nos templos, existem as contas bancárias. Graças a Deus, em nenhum dos dois casos profanaram o sacrário. Na Paróquia Santa Maria o foco era secretaria, não entraram na igreja, só parece que o objetivo era dinheiro", afirmou Dom Roberto.
Este foi o segundo arrombamento em igrejas de Campos em uma semana. Na madrugada da última terça-feira (12), a Igreja Co-Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no distrito de Travessão, foi arrombada pela segunda vez em 2023. De acordo com o pároco Padre Ademir Dias, nada foi levado ou profanado. Na ação, as portas e a janela dos fundos do templo chegaram a ser arrombados. O primeiro arrombamento desta igreja foi em maio deste ano, quando a secretaria da Igreja foi revirada.
Em toda região, foram registrados 26 casos de vandalismo em igrejas
Um levantamento da Diocese de Campos, que abrange 17 cidades das regiões Norte e Noroeste Fluminense, aponta que este é o 26° caso de vandalismo em Igrejas em todo o território Diocesano, desde o ano de 2019. Apenas a cidade de Campos registrou 19 casos no mesmo período.
Fonte: Folha 1
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