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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

EDUARDO CUNHA E RENAN CALHEIROS PRESIDEM CÂMARA E SENADO


EDUARDO CUNHA -PMDB/RJ. PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) impôs uma derrota ao Palácio do Planalto neste domingo, ao se eleger presidente da Câmara pelos próximos dois anos. Desafeto de Dilma Rousseff e defensor do rompimento do PMDB com a base aliada, ele conseguiu barrar a ofensiva do governo e ganhou a eleição em primeiro turno, com 267 votos. 
O candidato petista Arlindo Chinaglia (SP) ficou no segundo lugar, com 136 votos. Júlio Delgado (PSB-MG), que representou a oposição, terminou a votação com cem votos. Chico Alencar (Psol-RJ), que entrou na disputa apoiado apenas por seu partido, terminou a eleição com oito votos.
Houve dois votos em branco. Em seu discurso de candidatura, Cunha criticou a submissão da Câmara ao Executivo e reafirmou a independência do Legislativo. No entanto, após o resultado da eleição, o deputado adotou um tom conciliador. Ele afirmou que não haverá retaliação ao Executivo.
Presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, preside sessão do Congresso Nacional para a votação de 38 vetos presidenciais e de quatro projetos de lei (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
RENAN CALHEIROS-PMDB/AL- REELEITO PELA QUARTA VEZ PRESIDENTE DO SENADO.
No Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) garantiu sua continuidade e comandará a Casa pela quarta vez. Ele venceu o companheiro de partido, Luiz Henrique (SC), por 49 votos a 31. Houve apenas um voto nulo. A reeleição representou uma vitória para o governo, mas o placar foi considerado apertado. 
Foi a menor votação recebida por Calheiros desde que foi eleito pela primeira vez para presidir o Senado. No ano passado, ele teve seu nome citado em investigações da Operação Lava-Jato, mas negou envolvimento em atos de corrupção. 
O senador Romário (PSB-RJ), que havia pedido que o partido o liberasse para votar em Calheiros, trocou de posição na reta final e declarou apoio a Luiz Henrique. Em sua página no Facebook, o parlamentar justificou a virada de casaca. “Comunico a todos que seguirei a escolha do PSB, pois acredito que a alternância de poderes é saudável à nossa democracia”, afirmou.

O Dia
Foto: Agência Brasil.

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