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Campos e Itaocara, no Norte e Noroeste Fluminense, estão entre os municípios que correm o risco de ter casos de febre Chikungunya, por causam do grande foco do mosquito transmissor da doença. A divulgação foi feita após o resultado do exame de Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) e para o Aedes albopictus realizado em janeiro.
De acordo com o resultado, as cidades onde o exame foi realizado estão em estado de alerta. Além de Campos dos Goytacazes e Itaocara, o teste também foi realizado em Rezende, Valença, Itatiaia, Volta Redonda, Paraty, Guapimirim, Itaboraí e Cardoso Moreira.
Como a população não tem imunidade contra o novo vírus, a possibilidade de uma epidemia assusta os especialistas da Saúde que afirmam que a Chikungunya pode chegar ao Rio de Janeiro a qualquer momento, podendo atingir cerca de 70% da população.
O teste é simples: uma gota de sangue é coletado e colocado em uma lâmina, bem parecido com o exame de glicemia. Se a doença for diagnosticada logo no início, fica mais fácil o tratamento para combater a ação do vírus.
Os sintomas da doença são semelhantes com os da dengue. Febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço são os mais comuns. A grande diferença da febre chikungunya está no comprometimento das articulações. O vírus avança nas juntas da pessoa infectada causando inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
G1 Norte Fluminense
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