A greve nacional dos bancários pode acabar na próxima segunda-feira (26). Neste dia, quando completarão 21 dias de paralisação, serão realizadas assembleias em todo o país e a categoria irá discutir a última proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), apresentada ontem (23), oferecendo reajuste de 10% para os salários, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e 14% para os vales. A proposta traz ainda desconto dos dias parados ou compensação, à escolha do empregado.
O presidente do Sindicato dos Bancários em Campos, Hugo Diniz, informou que o dia de ontem foi de muita expectativa entre os bancários por uma “proposta decente” de reajuste e melhores condições de trabalho. De acordo com Diniz, o Comando de Greve, até o fechamento desta edição, ainda estava negociando com os banqueiros a questão dos descontos dos dias parados e do auxílio vale-cultura.
A greve foi iniciada no último dia seis. Os bancários pedem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66 e PLR de 3 salários, entre outros.
A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário, mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16). Foram propostos também os seguintes benefícios: auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87,auxílio-creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11, qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.
Desde o dia 25 de setembro, os bancos apresentaram três propostas. A primeira previa reajuste de 5,5% com abono de R$ 2.500. Na segunda oferta, feita no último dia 20, a proposta foi de correção de 7,5% nos salários, sem abono. E na quarta-feira (21), houve proposta de reajuste de 8,75%, também sem abono.
O Diário
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