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A Comissão de Ética do Diretório Nacional do PDT decide nesta segunda-feira (30) se irá expulsar o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT-ES) e outros cinco parlamentares por terem votado a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), desrespeitando a orientação da sigla para votarem contra a admissibilidade da proposta.
Integrantes da comissão estão reunidos na sede da Fundação Leonel Brizola, no Rio de Janeiro, desde as 10h30, para debater a questão. A decisão deve ser divulgada às 18h, segundo o PDT.
Liderando a pesquisa Futura para a Prefeitura da Serra, com 41% das intenções de voto, Vidigal não poderá concorrer ao cargo nas eleições de outubro caso sua expulsão do PDT seja mesmo confirmada.
Sem partido, o deputado capixaba não teria tempo hábil para se filiar a outra sigla e concorrer, conforme o que diz a Lei da minirreforma eleitoral (Lei 13.165/2015). Nela está previsto que os futuros candidatos teriam até o último dia 02 para estarem filiados, o que corresponde a seis meses antes das eleições.
Os outros deputados federais julgados são Giovani Cherini (PDT-RS), Flávia Morais (PDT-GO), Hissa Abrahão (PDT-AM), Mário Heringer (PDT-MG) e Subtenente Gonzaga (PDT-MG).
O PDT ainda não marcou a data do julgamento dos votos de senadores do partido que também se posicionaram a favor do impeachment, como o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e Lasier Martins (PDT-RS).
A Gazeta
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