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sábado, 4 de março de 2017

PROFESSORES VÃO RECEBER VACINAÇÃO CONTRA GRIPE

Doses de vacina antigripe, que protege contra três  vírus, incluindo o H1N1
Foto: Fernando Madeira
Professores da rede pública e privada de todo o país serão incluídos como público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe neste ano. Segundo o ministro da saúde, Ricardo Barros, as doses estarão disponíveis para a população mais cedo este ano, partir de 17 de abril. Em 2016, a imunização começou em 30 de abril.
Com a mudança na data, alguns estados devem receber o quantitativo antecipadamente – sobretudo os da Região Sul, em razão das baixas temperaturas registradas no período – e poderão iniciar antes a campanha de vacinação.
Além dos professores, também devem ser imunizados crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, idosos, gestantes, puérperas (mulheres até 40 dias após o parto), trabalhadores da saúde e pessoas com algum tipo de comorbidade (doenças relacionadas).
“Vale tanto para professores da rede pública e privada. Não haverá diferenciação. Basta comprovar que é professor e ele terá acesso à vacinação”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues.
“Nossa expectativa é vacinar 54 milhões de brasileiros, quase 3 milhões a mais do que o previsto no ano passado”, completou.
Mobilização
A campanha deste ano deve seguir até 19 de maio. O dia D, conhecido pela mobilização nacional, está previsto para 6 de maio.
Em geral, a vacina protege contra três vírus de gripe, definidos a cada ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de acordo com o cenário epidemiológico. Entre eles, está o H1N1, cujos casos tiveram aumento no ano passado.
Mudança para seis vacinas
O Mistério da Saúde também anunciou ontem a ampliação do público-alvo de seis vacinas oferecidas nos postos de saúde: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A.
Segundo a pasta, o objetivo é aumentar a proteção de crianças e adultos e diminuir a incidência de algumas doenças no país, como caxumba e coqueluche.
Para as crianças, as mudanças ocorrem nas vacinas contra hepatite A e a tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. Em ambos os casos, a vacina passa a ser disponibilizada para crianças com 15 meses a até cinco anos - antes, a idade máxima era de até dois anos.
O novo calendário também estende a vacinação indicada para adolescentes e adultos. É o caso das vacinas contra o HPV e meningite C, que passam a ter o público-alvo ampliado entre os mais jovens.
Também passam a receber a vacina homens e mulheres com baixa imunidade (como transplantados e pacientes oncológicos) e homens vivendo com HIV e Aids entre 9 a 26 anos. 

Gazeta Online

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