Um filhote de cachorro, de aproximadamente 6 meses, estava debaixo de chuva nesta terça-feira (28). Ele foi atropelado e não conseguia se mover muito bem. Decidida a ajudá-lo, Marcelle Almeida, coordenadora do Protetores Amigos de Todos os Animais (PATA), resolveu retirá-lo do local e levá-lo para uma clínica veterinária, mas a tarefa não foi fácil: um morador tentou frustrar os planos dela, mas não conseguiu.
O caso aconteceu no bairro Parque Aldeia, na BR-356, estrada que liga Campos a Itaperuna. Marcelle é acostumada a dar auxílio para animais. Então, ela recebeu informações de outra pessoa sobre o cão abandonado e que um homem queria matá-lo. A protetora foi até o local e tentou conversar com o rapaz, mas não teve muito sucesso. “Ele foi arrogante. Queria tirar a vida do cão simplesmente porquê ele foi atropelado, achava que não teria mais jeito de melhorar e que haveria menos sofrimento. O morador não deixava eu levar o bichinho. Ele trouxe um pedaço de pau para me ameaçar, mas felizmente, consegui levá-lo assim mesmo no carro”, afirmou.
O morador estava acompanhado da filha e da esposa, que tentaram evitar que ele matasse o cachorro, mas as ameaças eram feitas na frente da dupla, e de forma, arrogante. Um vizinho que testemunhou o caso e que não será identificado, contou um pouco da cena que viu: “Eu não acreditei no que estava vendo. Achei muito covardia. A sorte foi que pessoas de boas almas chegaram para resgatar o cachorrinho, porquê senão, o pior poderia ter acontecido”, disse.
Apesar de estar com uma fratura em uma das patas, o cachorro está bem. Ele foi levado para uma clínica veterinária, onde ele permanece recebendo tratamento. Diante da situação, Marcelle resolveu fazer um boletim de ocorrência na delegacia para que o suspeito possa ser punido. Ela ainda comentou que nunca tinha visto uma situação tão diferente como esta. “Já ajudei muitos cachorros na rua, mas nunca esperei que chegaria a este ponto. Fui ameaçada por tentar ajudar um cão que precisava de ajuda. As pessoas precisam ter mais amor. Só assim, teremos um mundo melhor”, concluiu.
A filha do morador, que ainda é uma criança e que testemunhou toda a confusão, ainda pediu desculpas pelo pai para a coordenadora do PATA. Ela se sentiu constrangida e achou que a atitude do pai foi exagerada.
Notícia Urbana
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