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O governo do Espírito Santo divulgou hoje (30) a confirmação laboratorial de mortes de macacos por febre amarela em Aracruz e Vila Velha e novas amostras confirmadas nos municípios de Vitória, Guarapari, Cariacica e Serra. Desde o início do ano, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) recebeu 359 notificações de suspeita de febre amarela em humanos e 275 casos foram confirmados. Quase metade deles (135) deu positivo para febre amarela do tipo silvestre, o que significa que a transmissão ocorreu na área rural, reforçou hoje (30) a secretaria.
O órgão reiterou a importância de a população comparecer aos postos de saúde para se vacinar contra a doença. Segundo a secretaria, todas as cidades capixabas têm vacina disponível. A Sesa adverte que, embora tenha ocorrido confirmação de morte de macacos com febre amarela na capital do estado, “não há registro de transmissão da doença em humanos na área urbana. Os casos confirmados até o momento são de pessoas que contraíram a febre amarela em área de mata”, informou. Segundo a secretaria, há 140 casos em investigação com quadro indicativo também de leptospirose, febre maculosa, dengue e outras doenças com sintomas parecidos.
A febre amarela silvestre é transmitida pela picada de mosquitos Haemagogus eSabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco infectado, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros primatas e ao homem. Já nas cidades, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, zika e chikungunya. A transmissão da doença nos centros urbanos não acontece no Brasil desde 1942.
Até agora, foram distribuídas em todo o estado cerca de 3,3 mil doses da vacina contra febre amarela e 2.635.731 pessoas já foram imunizadas, o que equivale à cobertura vacinal de 73,66% da população do Espírito Santo. Oito cidades capixabas já alcançaram a meta de 100% de vacinação e 33 municípios estão com mais de 80% de cobertura vacinal.
Campos 24 Horas
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