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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

EM GUAXINDIBA ÁRVORES QUE CORREM RISCO DE CAIR POR CONTA DE EROSÃO SERÃO RETIRADAS DA PRAIA


Uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) de São Francisco de Itabapoana (SFI), atendendo solicitação do secretário da pasta, Ilzomar Soares, realizou uma ação de verificação de tombamento de árvores na beira mar devido à força das ondas na maré alta. O fato aconteceu na Praia de Guaxindiba.
Os agentes da SEMA constataram 14 casuarinas (família Casuarinaceae) afetadas, onde uma encontra-se tombada, sete inclinadas oferecendo risco de caírem a qualquer momento e as demais que se encontram de pé, com parte das raízes desenterradas pela ação das ondas do mar.
Sobre análise técnica, o grupo optou pelo “NADA OPOR” da retirada de todas as árvores tendo em vista o caso de força maior da ação das águas do mar, a fim de evitar possível sinistro, uma vez que oferece risco de queda, podendo atingir pedestres, bem como obstruir a faixa de areia de banho.
Os agentes do órgão ambiental encaminharam ofício para o setor de podas e jardins da SEMA executar a retirada das referidas árvores.
Explicação – A erosão em andamento indica uma forte pressão sobre o continente proveniente de possível mudança na hidrodinâmica, estando seguidas de hipóteses a serem estudadas tecnicamente, a primeira como parte de um processo natural que vem ocorrendo em todo litoral brasileiro, principalmente em espaços medianos de Foz de rios; a segunda com reforço de carreamento de sedimentos sem rompimento para além mar e funcionamento ineficaz dos vórtices na foz de Rio causando um fenômeno de recarga de áreas e depósitos deste material que acentua com maior velocidade e menos resistência por falta de barreiras físicas naturais.
No terceiro momento, estamos em mudança de comportamento do piso marinho, de visão mais macro, com revolvimento e lançamento de material por frequência mecânica (dragagem) ocorrido no Porto do Açu, que apresenta em vários pontos (Atafona, Convivência e Gargaú) mudanças temporais e espaciais considerando o acúmulo e colaboração de sedimentos do Rio Paraíba do Sul e a corrente sentido Norte. A SEMA estará indo à Redec solicitando um estudo mais técnico a ser enviado ao Ministério da Integração Nacional para possíveis ajudas em projetos para barramento por obras e mitigação dos efeitos da erosão.

Ascom SFI

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