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O PT e o PSL, partidos dos dois candidatos à Presidência que disputarão o segundo turno no fim do mês, terão as maiores bancadas na Câmara dos Deputados após as eleições deste domingo, de acordo com um levantamento feito pela XP Investimentos.
O PT de Fernando Haddad, que conta com 61 parlamentares na Câmara atualmente, elegeu 57 deputados federais neste domingo. O número de eleitos, no entanto, é bem menor que os 70 eleitos em 2014.
O PSL, por sua vez, embalado pela onda pró-Bolsonaro neste domingo elegeu 51 parlamentares. Há quatro anos, o partido tinha conseguido eleger apenas um deputado.
A bancada atual, de oito deputados, já tinha se beneficiado pela transferências de parlamentares em função da filiação do presidenciável em março deste ano.
Mas o nanico PRTB, do general da reserva Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa de Bolsonaro, não elegeu nenhum parlamentar à Câmara.
O MDB do presidente Michel Temer, que historicamente sempre foi uma das forças na Câmara, reduziu sua presença na Casa pela metade quando comparado com o número de eleitos há quatro anos.
O partido, que teve o ex-ministro Henrique Meirelles na disputa pelo Planalto, elegeu 33 deputados federais neste domingo, uma forte queda também frente aos atuais 51 emedebistas na Câmara.
O PSDB de Geraldo Alckmin, outro partido com forte presença na Câmara, perdeu espaço. Neste domingo, o partido elegeu 29 deputados federais. Em 2014, o partido havia eleito 53 parlamentares, número que caiu para 49 na bancada atual.
O chamado centrão –formado por PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade–, partidos que nesta eleição fecharam apoio a Alckmin, elegeu 137 deputados federais. Individualmente, o PP deve ser a terceira maior bancada na Câmara, com 37 deputados.
O bloco deve tentar emplacar o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a reeleição ao comando da Câmara.
O PDT de Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, elegeu 25 parlamentares para a Câmara. Já a Rede Sustentabilidade, partido da presidenciável Marina Silva não conseguiu nenhuma cadeira.
Revista Exame
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