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sábado, 30 de agosto de 2014

MULHER É PRESA ACUSADA DE JOGAR ÁGUA FERVENDO EM IDOSA


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Um cortiço na Praça da Sé, em São Paulo. Esse foi o último endereço de Kati Giane Rodrigues Simão acusada pelo homicídio cometido contra a idosa, Maria Rangel Rodrigues, 86 anos, a cuidadora, mais conhecida como Gigi, foi presa no último dia 19, na capital paulista.
A acusada se mostrou surpresa com a prisão, e disse ainda que não sabia que dona Maria havia morrido. “Eu fiquei chocada quando me falaram que eu estava sendo acusada de um monte de coisas, que estava sendo procurada. Eu nunca fui presa por nada, eu sou trabalhadora”, disse Gigi.
Ela sustentou versões que se contradizem, dizendo que as queimaduras foram causadas pela longa exposição da idosa ao sol, e também pela água do chuveiro, que segundo as investigações ficava bem distante do quarto onde o crime aconteceu.
Gigi, que também tem um mandado de prisão por tortura, está na Polinter em São Paulo, à disposição da Justiça. Segundo a assessoria da 134ª DP, cabe ao juiz determinar a transferência dela para o Rio, e logo depois para Campos, local do crime.
“A delegacia de São Paulo nos comunicou por telefone sobre a prisão da Gigi. A denúncia era de que ela estava andando pelas proximidades da Praça da Sé. Populares que a identificaram através da imagem fornecida pelo Disque Denúncia a viram e entraram em contato com a Polícia. Ela poderá ou não ser transferida para o Rio. Se for, o juiz marcará a audiência e irá oficiar o sistema do Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) para transferência da acusada ao Presídio Feminino de Campos”, afirmou o agente civil.
Relembre o caso
A cuidadora Kati Giane, conhecida como Gigi, estava sendo procurada pela polícia desde julho de 2013. Segundo os filhos de Maria Rangel, de 86 anos, Gigi era a única suspeita de ter provocado queimaduras de segundo grau na cabeça e tórax da idosa, com água fervendo.
A Policial Civil recebeu informações que a acusada, que é de Bagé, no Rio Grande do Sul, havia sido vista, na Rodoviária Roberto Silveira, centro de Campos. Segundo o delegado adjunto da 134ª DP/Centro, Paulo Pires, tudo levava a crer que a acusada ainda estava na cidade.
“Investigações preliminares e depoimentos de pessoas que já contrataram Kátia Regiane, confirmaram as suspeitas da família da idosa Maria Rangel”.
O delegado ainda revelou indícios de que a acusada sofre de transtorno bipolar e tem um comportamento extremamente agressivo.
Desde a descoberta dos maus tratos, a acusada havia desaparecido. Uma de suas atitudes chamou a atenção dos familiares e da Polícia. Ela havia jogado todos os móveis na rua antes de desaparecer.
Campos 24 horas / Ururau/Blog do Adilson Ribeiro

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